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ERA "AMIGO DO PEITO" O SUSPEITO DE MATAR JOVEM DE SÃO JOÃO DE MERITI, ELE FOI PRESO EM BELFORD ROXO


CLIQUE AQUI e assista a reportagem do G1

BAIXADA FLUMINENSE
- A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense segue investigando a morte do vendedor Caio da Silva Rondão e tenta identificar outros envolvidos no crime. A polícia já identificou pelo menos um possível comparsa, que morava na mesma vila que a vítima. Na quinta-feira, Wesley da Silva Alves de Souza foi preso em flagrante por ocultação de cadáver.

Caio estava desaparecido desde o carnaval, e, segundo a polícia, os restos mortais encontrados em um telhado de São João de Meriti podem ser do vendedor — um pedreiro que trabalhava em uma obra no local encontrou o corpo dentro de um saco na segunda-feira (10).

Segundo o delegado Renato Martins, a vítima e o suspeito que já foi preso eram muito próximas. "Eles eram amigos, amigos bastante próximos. Chegaram a fazer uma tatuagem em conjunto, viviam junto, saíam junto, jogavam bola juntos, assistiam futebol juntos e infelizmente é essa tragédia".

Testemunhas contaram que, após a descoberta, Wesley tentou fugir com o corpo, mas acabou abandonando o saco no telhado de uma casa por conta do peso. A DHBF estava fazendo diligências ininterruptas desde segunda para localizar e prender o suspeito.

“Esse pedreiro estava fazendo a obra e foi pegar uma areia. Quando ele enfiou a pá, viu que tinha um corpo ali, e chamou a família”, contou Aline Machado, prima da vítima.

A perícia fez exames de DNA no corpo e espera ter o resultado em 40 dias. Mas parentes afirmam não ter dúvidas de que se trata de Caio. A família acredita que Caio foi morto por causa de R$ 7 mil.

Segundo testemunhas, Wesley tentou fugir quando o corpo, enrolado em cobertores dentro de um saco preto, foi descoberto.

“Quando o amigo [Wesley] viu, saiu correndo. Quando esse pedreiro foi chamar o meu irmão, ele viu, pegou o corpo no saco e subiu os telhados. Não conseguiu fugir com o saco, largou no telhado e foi fugindo pelas casas”, disse Aline.

"Meu irmão, quando abriu o saco preto, realmente tinha um corpo em decomposição."

Wesley foi localizado por agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense na casa de parentes em Belford Roxo, em cumprimento a um mandado de prisão por ocultação de cadáver.

Corpo de Caio acabou caindo em telhado — Foto: Reprodução

Sumido desde 9 de fevereiro

Caio era vendedor de uma loja de peças de moto. Ele havia saído de casa no dia 9 de fevereiro, sexta de carnaval. A falta de informações precisas causou estranheza na família.

Ora ele mandava mensagens dizendo que estava no bairro da Penha, na Zona Norte da capital, ora em Arraial do Cabo.

Durante quatro meses, a família da vítima fez buscas pelas regiões Metropolitana e dos Lagos.

Mensagens de celular

“Segunda-feira, supostamente o Caio mandou mensagem para três amigos que ele tem – o Wesley e mais dois –, dizendo pra pegarem o videogame dele e duas blusas do Flamengo na casa da mãe dele, avisando. Os outros dois amigos não estavam aqui próximo, e esse Wesley, que está foragido, estava", contou a prima.

Wesley Alves da Silva Souza ao chegar na Delegacia de Homicídios da Baixada — Foto: Divulgação

"Da segunda em diante, não conseguimos mais [contato] com ele. Apagaram as mensagens do telefone da minha tia de domingo até segunda. Aí, a gente desconfiou que não era ele falando. Ele falou que ia voltar para casa na quarta. A gente ligou e ele não atendia. A gente acha que essas mensagens eram para despistar a família”, acrescentou.

A prima contou ainda que na quinta-feira, 15 de fevereiro, houve uma ligação estranha. "Na quinta-feira, ligaram do telefone do Caio. Quando o irmão dele atendeu, falaram: 'Não liga porque a gente tá aqui com o telefone e o videogame dele".

R$ 7 mil sumidos

A família diz também que Caio tinha trocado de emprego pouco antes do desaparecimento. Ele estava com cerca de R$ 7 mil – quantia referente a rescisão e ao primeiro salário do novo emprego. O dinheiro sumiu.

“Ele devia ter uns 7 mil. E tinha falado pros colegas dele que ia gastar no carnaval e sumiu justamente na sexta-feira de carnaval. O que eu mais temia era algo tão cruel", lamentou a parente.

Wesley, o principal suspeito do crime, segundo a polícia, ainda não se apresentou à polícia. O RJ2 não conseguiu contato com a defesa dele.

Fonte: G1
Link: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/06/14/suspeito-de-matar-vendedor-na-baixada-fluminense-fez-tatuagem-com-a-vitima-amigos-bastante-proximos.ghtml

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