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BAIXADA FLUMINENSE - A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense segue investigando a morte do vendedor Caio da Silva Rondão e tenta identificar outros envolvidos no crime. A polícia já identificou pelo menos um possível comparsa, que morava na mesma vila que a vítima. Na quinta-feira, Wesley da Silva Alves de Souza foi preso em flagrante por ocultação de cadáver.
Sumido desde 9 de fevereiro
Caio era vendedor de uma loja de peças de moto. Ele havia saído de casa no dia 9 de fevereiro, sexta de carnaval. A falta de informações precisas causou estranheza na família.Ora ele mandava mensagens dizendo que estava no bairro da Penha, na Zona Norte da capital, ora em Arraial do Cabo.
Durante quatro meses, a família da vítima fez buscas pelas regiões Metropolitana e dos Lagos.
Mensagens de celular
“Segunda-feira, supostamente o Caio mandou mensagem para três amigos que ele tem – o Wesley e mais dois –, dizendo pra pegarem o videogame dele e duas blusas do Flamengo na casa da mãe dele, avisando. Os outros dois amigos não estavam aqui próximo, e esse Wesley, que está foragido, estava", contou a prima.![]() |
Wesley Alves da Silva Souza ao chegar na Delegacia de Homicídios da Baixada — Foto: Divulgação |
"Da segunda em diante, não conseguimos mais [contato] com ele. Apagaram as mensagens do telefone da minha tia de domingo até segunda. Aí, a gente desconfiou que não era ele falando. Ele falou que ia voltar para casa na quarta. A gente ligou e ele não atendia. A gente acha que essas mensagens eram para despistar a família”, acrescentou.
A prima contou ainda que na quinta-feira, 15 de fevereiro, houve uma ligação estranha. "Na quinta-feira, ligaram do telefone do Caio. Quando o irmão dele atendeu, falaram: 'Não liga porque a gente tá aqui com o telefone e o videogame dele".
R$ 7 mil sumidos
A família diz também que Caio tinha trocado de emprego pouco antes do desaparecimento. Ele estava com cerca de R$ 7 mil – quantia referente a rescisão e ao primeiro salário do novo emprego. O dinheiro sumiu.“Ele devia ter uns 7 mil. E tinha falado pros colegas dele que ia gastar no carnaval e sumiu justamente na sexta-feira de carnaval. O que eu mais temia era algo tão cruel", lamentou a parente.
Wesley, o principal suspeito do crime, segundo a polícia, ainda não se apresentou à polícia. O RJ2 não conseguiu contato com a defesa dele.
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