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PMs condenados pela morte do menino Juan serão julgados por mais um homicídio.

Menino Juan foi morto em 2011 durante incursão de PMs 29/06/2011 Foto: Cléber Júnior / Extra
Os policiais militares condenados pela morte do menino Juan de Morais, em 2011, na Favela Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, serão julgados novamente. Os agentes vão responder pelo segundo homicídio duplamente qualificado, o de Igor de Souza, na mesma incursão que resultou na morte da criança. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) obteve junto ao Tribunal de Justiça (TJRJ) decisão favorável para cassar a absolvição pelo homicídio do jovem de 17 anos, que a defesa tenta classificar como auto de resistência.

A Justiça manteve também, integralmente, a condenação dos réus com relação às demais vítimas, negando recurso dos réus, que pretendiam obter a cassação do julgamento e, depois, a redução da pena de reclusão pela morte de Juan e por duas tentativas de homicídio.

De acordo com a promotoria, ficou claro que os policiais não atiraram em confronto com traficantes, como alegou a defesa, mas que estavam no local para matar, e efetivamente executaram Igor. Apesar de Igor ser, supostamente, traficante, as provas mostram que não houve confronto.

Os disparos de fuzil efetuados pelos PMs na noite de 20 de junho de 2011, na comunidade Danon, também feriram Wanderson dos Santos de Assis, de 19 anos, e o irmão de Juan, Wesley Felipe Moraes da Silva, de 14. O menino Juan, de 11 anos, que morava com sua família na localidade, desapareceu na mesma noite, logo após o confronto. O corpo do garoto apareceu dez dias depois, às margens do Rio Botas, em Belford Roxo, também na Baixada.

Desde o dia 21 de julho de 2011, os sargentos Isaías Souza do Carmo e Ubirani Soares, assim como os cabos Edilberto Barros do Nascimento e Rubens da Silva estão presos preventivamente a pedido do Ministério Público.
Fonte: Extra

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