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Lindbergh, Garotinho e Cabral disputam apoios já de olho na corrida ao governo do estado em 2014.

 
Veja como ficou o mapa do Rio dividido entre Sérgio Cabral, Lindbergh e Garotinho Foto: Extra

Os dois partidos estão unidos na capital, mas separados na maioria das cidades. Apostando na candidatura própria para 2014, Lindbergh fez campanha em quase todo o estado, aparecendo em programas eleitorais na TV até em municípios onde o PT apoiava outras legendas. Nos bastidores, travou uma briga de foice com Cabral e com o presidente do PMDB, Jorge Picciani, que idealizou várias chapas.

O PT conseguiu, ao todo, dez prefeituras, e foi para o segundo turno em outras duas. A previsão do partido era conseguir entre dez e 12. No entanto, foi mais do que isso: além de ser coadjuvante na vitória da capital, os petistas recuperaram a prefeitura de Angra dos Reis, berço do partido no estado. A outra conquista foi ir para o segundo turno em Niterói, com Rodrigo Neves.

A maior derrota do PMDB foi não ir para o segundo turno em São Gonçalo, segundo maior colégio eleitoral do estado. Graça Matos ficou em terceiro. Em compensação, levou a prefeitura de Itaboraí, considerada a joia da coroa nestas eleições. No município, está sendo instalado um polo petroquímico que receberá muitos recursos.

— O eixo PT-PMDB saiu fortalecido. Isso é fato — afirma o cientista político Geraldo Tadeu Monteiro.

Já o PR, partido do ex-governador Anthony Garotinho, principal desafeto de Cabral, teve um bom desempenho, em comparação a 2008 — embora não tenha atingido as 15 prefeituras previstas. Foram seis vitórias no primeiro turno e duas idas ao segundo turno. Nas eleições passadas, o partido só fez três prefeitos. A legenda, todavia, teve uma derrota forte no Rio, onde o partido era vice na chapa do DEM, de Rodrigo Maia.

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