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Sexta-feira é dia oficial de combate ao Aedes aegypti.

Mais de 1,4 milhão de casos de dengue, 236 mil de chikungunya e mais de 200 mil de zika foram registrados só neste ano, segundo o Ministério da Saúde.
Conscientização
A partir de 20 de novembro, o governo lança uma campanha de conscientização nos meios de comunicação para sensibilização da sociedade quanto às ações de combate ao mosquito e prevenção. O Dia Nacional de Mobilização está marcado para 25 de novembro, com a intenção de ampliar a visibilidade ao esforço integrado e convocar os brasileiros a participar do processo. Depois dessa data, haverá ações de mobilização a cada sexta-feira para eliminação dos criadouros do mosquito. 

A mobilização nacional contará também com o apoio das escolas sob a coordenação do Ministério da Educação. As instituições de ensino serão orientadas a reservar dez minutos todas as sextas-feiras para uma ação de conscientização com os alunos, para que estes multipliquem as ações de prevenção para as famílias e comunidades em todo o território nacional.
  
“É uma grande força tarefa que nós estamos fazendo para combater o mosquito, e precisamos da ajuda de cada cidadão, cada um é responsável por combater o mosquito. Se todos participarem, vamos ter sucesso”, afirmou Ricardo Barros.

Vacinas

O governo já investiu R$ 200 milhões no financiamento à pesquisa e ao desenvolvimento de vacinas contra a dengue e contaminação por zika vírus. Testes clínicos da vacina da dengue já estão sendo realizados pelo Instituto Butantã. O desenvolvimento dessa vacina contou com R$ 100 milhões de investimento do Ministério da Saúde.

Duas vacinas para o combate ao zika vírus estão em fase de desenvolvimento, uma pela Fundação Oswaldo Cruz e outra pelo Instituto Evandro Chagas, em parceria com a Universidade do Texas (EUA). De acordo com o ministro da Saúde, é possível que já haja vacinas em linha de produção para o verão do próximo ano. Depois, o governo vai continuar estimulando a população a reservar as sextas-feiras para combater o Aedes aegypti.

A mobilização será em todo pais.
A campanha contará com 500 mil agentes que irão de casa em casa, com a ajuda das Forças Armadas. Nas escolas, o Ministério da Educação vai orientar professores a reservar alguns minutos na última aula de todas as sextas-feiras para destacar a necessidade de eliminar focos do mosquito.

Sintomas

Segundo o Ministério da Saúde, o primeiro sintoma da dengue é a febre alta (39° a 40°C), que dura de dois a sete dias. Ela é acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e prurido na pele.

O doente também pode apresentar perda de peso, manchas pelo corpo, náuseas e vômitos. Os principais sintomas da chikungunya são febre alta e dor forte nas articulações. Já a zika pode provocar coceira de moderada a intensa no corpo, conjuntivite e inchaço dos gânglios no pescoço. O Ministério da Saúde orienta que é importante procurar um serviço de saúde assim que os sintomas aparecerem.

- Febre e dor de cabeça;
- Dor nos olhos;
- Manchas pelo corpo;
- Dores pelo corpo;
- Dores nas articulações.


Ajude a combater o mosquito
1- Limpe os possíveis criadouros uma vez por semana;
2- Retire a água acumulada e lave bem superfícies como lajes, calhas, bandejas de ar-condicionado, etc.
3- Esfregue as superfícies com esponja e sabão. Os ovos do mosquito resistem por até um ano sem água;
4- Caixa d’água e reservatórios devem estar totalmente vedados;
5- Instale tela mosquiteiro junto às grades dos ralos;
6- Não deixe pratos em vasos de plantas. Outra opção é colocar areia neles para evitar que a água fique parada;
7- Organize-se com seus vizinhos e faça uma limpeza em seu bairro, retirando o lixo acumulado;
8- Troque a água de seu cachorro diariamente e aproveite para lavar bem o pote;
9- Use repelente em áreas com incidência de mosquito.
Fonte: Folha Universal
Por Rê Campbell / Foto: Fotolia

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