Os preços do botijão de gás terão um reajuste médio entre 10% e 15%, a partir de amanhã, no Estado do Rio. O aumento, divulgado pelo Sindicato dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado do Rio (Sirgaserj), leva em consideração a aplicação do dissídio para os trabalhadores das empresas distribuidoras, mas não acrescenta o custo do frete e os insumos de logística.
Variação de preço do GLP chega até 60% em bairros do Rio Foto: Domingos Peixoto/ 16.09.2014
Variação de preço do GLP chega até 60% em bairros do Rio Foto: Domingos Peixoto/ 16.09.2014
— As empresas distribuidoras vão aplicar um reajuste de 10% a 15% em função dissídio da categoria, no dia 1º setembro. Os preços são livres, e a diferença chega a R$ 20 no mesmo bairro — observou Maurício Rodrigues Capela, diretor jurídico do Sirgaserj.
Na capital, o preço de botijão de gás de 13 quilos registra uma variação de até 60% entre o valor mínimo e o preço máximo do produto comercializado em diferentes áreas da cidade. O GLP mais barato, pesquisado entre os dias 21 e 27 de agosto, custava R$ 37,99, em Guaratiba, na Zona Oeste, e o mais caro era encontrado na Gardênia Azul, em Jacarepaguá, na mesma região, a R$ 61,90.
Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foram apurados numa pesquisa feita em 66 pontos de venda na capital fluminense. O preço médio cobrado no comércio varejista era de R$ 48,85.
Segundo o Sirgaserj, a variação entre bairros pode ser atribuída à presença de grupos criminosos que controlam a venda de gás em comunidades e bairros da Zona Oeste.
— O preço é influenciado pela atuação da milícia ou do tráfico de drogas. Um empresa só tem o monopólio — disse Maurício Rodrigues.
Por: Pollyanna Brêtas /EXTRA
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