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Escritores da Baixada na Bienal do Livro. Autores e artistas da região fizeram bonito. Lançaram obras e participaram de debates.

Joana Ribeiro falou sobre a liberdade sexual, social e a literatura
Foto: Leandro Martins/ Divulgação
A XVII edição da Bienal Internacional do Livro termina hoje e a galera da Baixada Fluminense tem muito do que se orgulhar. Autores e artistas da região marcaram presença no evento e fizeram bonito.

O professor de física e matemática, Edson Urubatan, lançou o seu livro ‘A educação está na MODA’ no último dia 5. A obra aborda a metodologia criada pelo professor para facilitar o processo de ensino pelos educadores sem que eles tenham de abrir mão de suas próprias abordagens, técnicas e materiais.

Quem também representou a Baixada foi a escritora e atriz iguaçuana Joana Ribeiro, de 23 anos. A jovem participou de uma mesa composta por mulheres que se preocupam com a questão da liberdade social, sexual e de produção literária. “Pra mim é um sonho realizado, um divisor de águas. Eu que ia como estudante, hoje, fui como autora e me sinto completamente feliz em ver esse reconhecimento tão grande sobre o meu trabalho”, disse Joana.

Sarau Donana de Belford Roxo marcou presença na Bienal do Livro 2015.
Já o ator Guarnier Paiol, de 35 anos, lançou sua camiseta literária no dia 3, no stand da Poeme-se. Com o verso ‘O amor que a Rua dá, só quem vive a Rua sente!’ lema do Sarau RUA, que organiza com amigos — , a camiseta é uma homenagem à arte de rua. No local, o artista declamou poesias e apresentou um pouco do que a Baixada produz, não só na literatura, como também em outras linguagens artísticas.

Os saraus também tiveram o seu espaço. O Sarau V e Sarau Donana de Belford Roxo (http://www.donana.org.br/) marcaram presença no SarAll, que reúne poetas e grupos para trocar experiências e manter viva a tradição poética oral.

Filme Kbela exalta o cabelo crespo
A cineasta iguaçuana Yasmin Thayná, de 22 anos, falou sobre o seu filme ‘Kbela’, uma experiência audiovisual que celebra o cabelo da mulher negra. “Quando você muda de cabelo, é um momento complicado porque ele é seu, mas você não o conhece porque sempre tentaram apagar ele de você. O cabelo crespo é o único que as pessoas dizem que você tem que dar um jeito”, diz Yasmin. O filme, que nasceu do conto Mc K-bela e relata a história de uma menina que sofre durante toda a infância e adolescência por ter cabelo encaracolado um dia e decide se livrar dos alisamentos, estreou ontem no Cine Odeon, no Centro do Rio, e teve bilheteria esgotada antes mesmo da exibição.
Fonte: O Dia
Reportagem da estagiária Marcelle Abreu

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