O secretário de Estado de Saúde, Felipe Peixoto, foi convidado a esclarecer as razões do fechamento da Maternidade Nossa Senhora da Glória, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, em reunião da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), nesta terça-feira (02/06). O encontro está marcado para 10h na sala 316 do Palácio Tiradentes. “Queremos debater o tema e buscar uma solução que não seja o fechamento da unidade. Essa deve ser a última medida e não a primeira, como pareceu ser o caso”, afirmou o presidente do colegiado, deputado Jair Bittencourt (PR).
Na última terça-feira (26/05), a Casa aprovou, em sessão do plenário, moção de repúdio ao secretário - a primeira desta legislatura. A comissão também quer receber dados sobre o fechamento de hospitais e maternidades em Bonsucesso, Ipanema, Andaraí e Fundão. “Queremos saber o custo anual dessas unidades, quantas foram fechadas e o reflexo da tabela do SUS, entre outras questões”, adiantou o parlamentar.
Na última terça-feira (26/05), a Casa aprovou, em sessão do plenário, moção de repúdio ao secretário - a primeira desta legislatura. A comissão também quer receber dados sobre o fechamento de hospitais e maternidades em Bonsucesso, Ipanema, Andaraí e Fundão. “Queremos saber o custo anual dessas unidades, quantas foram fechadas e o reflexo da tabela do SUS, entre outras questões”, adiantou o parlamentar.
O presidente do colegiado, deputado Jair Bittencourt (PR) informou que o objetivo é debater o tema e buscar soluções para o caso. “A última medida deve ser o fechamento da unidade, não a primeira, como pareceu ser o caso”, afirmou. A Casa aprovou, na última terça-feira, moção de repúdio ao secretário – a primeira desta legislatura.
PROPOSTA SERÁ DE COFINANCIAMENTO
Em visita a maternidade após a decisão da secretaria, publicada no Diário Oficial do Executivo de terça-feira, o vice-presidente da comissão, deputado Dr. Deodalto (PTN), explicou que a unidade precisa de mudanças, mas não é o caso de ser fechada. “Já existem poucas maternidades na região”, reforçou. Deodalto vai propor ao secretário o cofinancimanento da maternidade. “Com o dinheiro do SUS, cuja tabela não é reajustada há 20 anos, não tem como tocar esse serviço.
A maternidade precisa de três profissionais: pediatra, obstetra e anestesista de plantão. Só com isso, pelo valor que o SUS paga, em torno de R$ 498 um parto normal e R$ 622 uma cesariana, teriam que ser feitos 300 procedimentos por mês só para pagar a equipe médica, mas o pior é que já temos quatro municípios na Baixada que não têm mais maternidade mantida pelo SUS”, informou o parlamentar.
Na ultima sexta feira o Programa FALA BAIXADA exibiu reportagem sobre a situação atual da maternidade e sua reabertura, onde após duas idas ao local o repórter do programa após ter sido impedido de filmar dentro do local, foi recebido pela advogada da clinica que esclareceu os fatos e disse que não estão sendo medidos os esforços da direção para que o atendimento possa ser normalizado e dentro dos parâmetros exigidos, para que os usuários, a população em geral que depende do serviço, não seja prejudicado, já que o município apenas conta com duas maternidade.
Fonte: Jornal Hora H/ALERJ
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