Com ciúmes do pequeno Thainan, de 1 ano e 7 meses, com sua namorada, que não era mãe da criança, Éder Lima espancou até a morte o menino e ocultou o corpo no armário. |
O crime envolvendo um pai que espancou até a morte o próprio filho e ocultou o corpo no armário chocou a população de Belford Roxo e policiais da Divisão de Homicídios da região (DHBF). Segundo o titular da unidade, Fábio Cardoso, a motivação do crime indignou toda sua equipe que trabalhou 24 horas ininterruptas no caso. Éder Moraes Lima, de 22 anos, sentia ciúmes do pequeno Thainan Santos de Moraes, de apenas 1 ano e 7 meses, com a sua namorada, que não era mãe do menino, e tirou a vida do filho, dentro de casa, no Morro Três Irmãos, em Belford Roxo.
"Todos os policiais ficaram chocados com o crime por ser cruel e covarde. A motivação deixou todos os policiais indignados", declarou Fábio, que lembrou o depoimento do pai. Éder foi preso na noite desta segunda-feira, depois de ter a prisão preventiva decretada pela justiça. Ele responderá por homicídio triplamente qualificado, cuja pena pode chegar a 30 anos de prisão.
"Em depoimento, ele confessou não gostar da criança e ainda disse que não o considerava como filho", contou o delegado, que acrescentou: "Éder sempre batia no filho, dava palmadas. Desta vez, motivado por ciúmes, ele espancou o menino e colocou seu corpo no armário envolto a um lençol. A sua namorada, que não era mãe da criança, o tratava como filho".
Após o crime, Éder ainda simulou um sequestro do filho: ele procurou a 54ª DP (Belford Roxo) para registrar o sumiço, dizendo que ele foi levado por traficantes do Morro Três Irmãos, no Jardim Ideal, em Belford Roxo, onde ele mora.
Segundo a namorada de Éder, identificada apenas como Jessica, ele vinha apresentando um comportamento estranho. A jovem disse ainda que estava querendo se separar e que cuidava de Thainan como filho. "Cuidava dele como se fosse meu filho. Estava juntando dinheiro para fazer a festinha dele de 2 anos no dia 21 de outubro. O tema era carrinhos, que era o que ele mais amava".
Fonte: O Dia
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