A Prefeitura de Belford Roxo, através da Subsecretaria Especial de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Criança e Adolescente, inaugura neste sábado (13) o Programa de Distribuição de Leite para crianças com Intolerância a Lactose. O projeto vai promover a distribuição gratuita de leite em pó para crianças que tenham alergia a proteína do leite de vaca (APLV).
Com a iniciativa, os responsáveis de crianças a partir dos zero anos que sejam identificadas com APLV poderão se cadastrar e retirar mensalmente as latas de leite para a alimentação de seus filhos. A quantidade e o tipo de leite serão definidos após o recém-nascido/criança passar pela avaliação de uma junta médica composta por pediatra e nutricionista. Todos os exames clínicos e procedimentos médicos necessários serão oferecidos pela Secretaria de Saúde de Belford Roxo. A primeira consulta pode ser marcada na Clínica da Mulher, localizada na Av. Benjamim Pinto Dias, s/n° – centro.
O Programa de Distribuição de Leite prevê ainda acompanhamento médico mensal para seus beneficiados, até que a necessidade de alimentar-se com o leite especial seja suspensa. Hoje o projeto tem capacidade para atender até 100 famílias por mês.
As latas de leite que serão cedidas custam entre R$ 200 e R$ 280 e vão significar para os beneficiários uma grande economia. Algumas crianças com intolerância a lactose chegam a utilizar até 26 latas por mês.
Belford Roxo é o segundo município da região a aderir o programa, que é comandado pelo Governo do Estado. O órgão é responsável por liberar as verbas para a compra dos leites e a prefeitura é quem vai coordenar a manutenção e distribuição, essa última que será feita na Clínica da Mulher.
De acordo com a Subsecretária de Saúde, Sandra Maria Araújo, responsável pela implantação do projeto na cidade, esta será a primeira vez que o programa vai funcionar de verdade. “Essa iniciativa existe há anos, mas, nunca recebeu a atenção que merecia. Nós, então sabendo da necessidade das famílias cujos os filhos tem intolerância a lactose, lutamos para fazer esse programa funcionar. O governo do Estado nos ajudou e o prefeito buscou todos os recursos que precisavam. Essa é uma vitória”, declarou ela.
Sobre o APLV:
A intolerância a lactose se caracteriza pela incapacidade parcial ou completa de digerir o açúcar existente no leite e seus derivados. Podendo ser de origem genética ou congênita, é um tipo de alergia alimentar que se não cuidada compromete diretamente no desenvolvimento da criança acometida. Além de um problema nutricional, a APLV pode acarretar uma disfunção cerebral e mudanças de personalidade e comportamento.
Hoje seu tratamento é feito com acompanhamento médico e substituição do leite de vaca por fórmulas lácteas baseadas em proteína integra de outras espécies de animais mamíferos ou com produtos a base de soja que mantenham o aporte de cálcio necessário para o organismo.
Fonte: PMBR
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