Campanha coordenada pelo Estado foi apresentada em Nova Iguaçu.
Chamar a atenção da população para o enfrentamento ao tráfico de pessoas e a erradicação do trabalho escravo. Este é o objetivo da sexta ação lançada nesta terça-feira (05/11) pelo Movimento GIFT Box, em uma praça pública do município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Coordenado pela Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, o projeto já alcançou mais de 2 mil pessoas, levando às praças públicas do estado uma instalação que simula grandes caixas de presentes contendo relatos reais de pessoas que foram traficadas e colocada em situação de exploração.
A campanha já foi lançada na Estação do Teleférico em Bonsucesso, Central do Brasil, Duque de Caxias, Queimados e Cinelândia. Na segunda quinzena de novembro, representantes do movimento vão se reunir com a organização internacional Stop the Traffic, que deu origem à proposta brasileira, para trocar experiências e estudar a possibilidade de expansão do trabalho para outros estados.
- Estamos presentes em lugares de grande circulação, para conscientizar, informar e sensibilizar o maior número de pessoas possível. Começamos durante o período da Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude, que concentrou muita gente na cidade – disse o coordenador do projeto, Ebenézer Oliveira.
Atraída pela falsa promessa estampada na parte externa da caixa: ‘veja o mundo e ganhe um bom dinheiro’, a dona de casa Deise Teixeira, de 39 anos, ficou impressionada com os relatos divulgados.
A Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, em parceria com a ONG Stop the Traffik, lançou em Junho 2013 o Movimento Gift Box. |
- O slogan me estimulou a entrar na caixa. Assim como fiquei curiosa, muitas pessoas são enganadas. A campanha me deixou ainda mais alerta em relação à conscientização do meu filho, que tem a idade de um dos personagens relatados. A população sabe que isto existe, mas ainda não faz ideia de como prevenir e denunciar.
Incentivado pela avó a conhecer a instalação, Alexandre Santos, de 10 anos, aprendeu a ficar mais atento após seu primeiro contato com o tema.
- As histórias são muito tristes. Agora, vou ficar mais esperto ainda e não dar atenção às pessoas que não conheço na rua – disse Alexandre.
Fonte: Governo do Estado RJ
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