Ticker

8/recent/ticker-posts

HOSPITAL DE SARACURUNA INVESTE EM PROJETOS DE ATENDIMENTO HUMANIZADO.

Maternidade da unidade estadual fortalece vínculo entre mães e filhos
A maternidade do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, têm investido em programas de atendimento humanizado. Projetos como o Sala de Banho, Oficina de Cantigas de Ninar e Espaço da Vovó ajudam a fortalecer o vínculo entre mães e recém-nascidos.
Para auxiliar as mães de primeira viagem, a instituição oferece o programa Sala de Banho. Uma equipe de enfermagem da unidade ensina o passo a passo para higienizar a criança, sem deixar de protegê-la do frio e da ação de agentes externos, como vento e contaminação por micro-organismos, que podem prejudicar a saúde do bebê.

– Caso a criança chore, devemos avaliar se o banho está sendo feito com a técnica correta. O que geralmente faz o bebê chorar é o frio. Por isso, é comum que ele chore na hora de limpar o coto umbilical com álcool 70%, um produto frio – explicou Tânia Rangel, coordenadora de enfermagem da maternidade.

No projeto, as mulheres aprendem a verificar a temperatura da água, a usar os produtos de higiene mais adequados e técnicas como iniciar o banho pela cabeça e o rosto, que devem ser lavados com algodão e água. Outra lição é tapar os ouvidos do bebê para não entrar água. Em média, 25 bebês com suas mamães participam do projeto a cada dia.

Com menos de 24 horas de vida, os bebês já podem tomar o primeiro banho. Foi o caso de Joaquim, filho de Daniella D’Almeida Coelho, de 31 anos.

– Eu tinha medo de arranhá-lo com a minha unha e de deixá-lo escorregar ao virá-lo de costas. Mas vi que o banho é um momento gostoso e que vai dar para repetir a técnica em casa – afirmou Daniella.

Outro programa que atende às mulheres internadas na unidade é o Cantiga de Ninar. A equipe do projeto, formado por psicólogas e fonoaudióloga, reúne as gestantes, mães e seus recém-nascidos na sala de convivência da maternidade, toda terça-feira, às 13h30. A cada encontro, o grupo recebe a letra de uma cantiga impressa, escuta a música e canta para ninar os bebês.

– A nossa proposta é fazer com que, a partir da cantiga, elas falem deste momento que estão vivendo. É um espaço terapêutico – disse Andréa Marcolan, psicóloga da equipe do Adão Pereira Nunes.

Apoio dos avós
O Espaço da Vovó, também criado para humanizar o atendimento, surgiu da necessidade de possibilitar que as mães cujos filhos permanecem internados na UTI Neonatal recebam o apoio de uma pessoa mais próxima da família. Somente pais e mães podem visitar os filhos na UTI, mas às quintas-feiras, às 13h30, os avós podem ver os netos por 20 minutos. Antes, eles têm a oportunidade de falar das próprias angústias em relação à saúde dos netos e recebem orientação sobre como apoiar as filhas.

– Muitos avós nem conheciam os netos internados. Então, muitas vezes, eles chegam ansiosos. É um alívio para as mães das crianças internadas terem mais perto a própria mãe ou alguém da família que elas considerem uma referência – disse Juliana Castro, psicóloga da equipe.

Direcionada às mães, a Oficina de Artesanato torna as horas mais leves para quem está internada na unidade. Todas as tardes de sexta-feira, uma voluntária do hospital reúne as mães na sala de convivência e ensina a criar peças de feltro e móbiles de acetato, entre outras formas de arte.

Mães da Baixada
A saúde da gestante da Baixada Fluminense tem sido foco de ação e investimentos do Governo do Estado. Em 28 de agosto foi lançado o programa Mães da Baixada, um conjunto de medidas para melhorar o atendimento prestado pelas unidades municipais de saúde e as conveniadas pelas prefeituras às grávidas.

Uma das ações é a qualificação de leitos de baixo risco na região por meio do pagamento de um incentivo pelos partos realizados em unidades em Queimados, Belford Roxo e São João de Meriti. O programa já entregou uma ambulância cegonha a cada um dos 11 municípios da Baixada Fluminense, além de Itaboraí, São Gonçalo e Niterói, para ajudar no transporte das gestantes às unidades de saúde. Estão previstas ainda a entrega de equipamentos e uma ajuda de custo mensal de R$ 1,5 milhão para a reabertura da Maternidade Municipal Mariana Bulhões, em Nova Iguaçu, fechada em abril de 2012.
Fonte: Governo do Estado RJ

Postar um comentário

0 Comentários