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Pesquisa do IBGE revela que 8,7% da população não sabem ler. Em 2012, havia 300 mil analfabetos a mais do que em 2011. Por outro lado, o estudo mostra que as crianças têm entrado cada vez mais cedo na escola.O analfabetismo entre pessoas com 15 anos de idade ou mais cresceu pela primeira vez no Brasil desde 1992. Na época, 17,2% da população não sabiam ler e este percentual veio caindo até 2011. Em 2012, a taxa foi estimada em 8,7%, o que corresponde a 13 milhões e 200 mil brasileiros analfabetos. No ano anterior, no entanto, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios havia registrado 8,6%, 300 mil analfabetos a menos. Contrariando o histórico de queda do país, Nordeste e Centro-Oeste foram as regiões onde o índice aumentou. A gerente da publicação do IBGE, Maria Lúcia Vieira, ressalta que a região Nordeste ainda concentra mais de 50% dos analfabetos do país:
- Na população mais velha, a taxa de analfabetismo chega a 30%, enquanto entre crianças, adolescentes e jovens, o índice é pequeno. A tendênca natural é de queda. Por isso, é preciso entender o que aconteceu para haver essa elevação de 0,1 ponto percentual na taxa de analfabetismo.
Por outro lado, as crianças têm entrado cada vez mais cedo na escola. Em 2011, 77,4% dos pequenos com idades entre 4 e 5 anos estavam sendo escolarizados. No último ano, o número subiu para 78,2%. Um dos motivos para isso é a crescente presença da mulher no mercado de trabalho. A necessidade de deixar os filhos na escola tornou-se um imperativo, por exemplo, para a secretária Darlene Climaco, que mora em Macaé, litoral norte do Rio de Janeiro. O filho dela, Pedro Henrique, tem cinco anos, mas já vai à escola desde pequeno.
- Eu optei por colocar ele mais cedo na creche, para poder trabalhar. Hoje, contratar babá é muito caro, diz Darlene.
Ainda segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2012, caiu de 15,1 para 11,9% o percentual de pessoas sem instrução no país, enquanto o número de brasileiros com o ensino fundamental incompleto aumentou, de 31,5 para 33,5%. O índice de pessoas escolarizadas a partir do ensino médio, no entanto, teve pouca ou nenhuma variação.
Fonte: CBN/Globo
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