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Parentes Beira-Mar ‘engarrafam’ corredor do Fórum do Rio; crianças gritam ‘vovô’ ao ver o criminoso, que sorri.

Um engarrafamento, mas de gente, acontece no corredor o 4º Tribunal do Júri, no Fórum do Rio. São parentes do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, que está no local para ser julgado por ter ordenado e planejado as mortes de Antônio Alexandre Vieira Nunes, Edinei Thomaz Santos e Adaílton Cardoso de Lima. As ordens para as mortes partiram do Presídio Bangu 1, onde Beira-Mar estava preso em 2002. Apenas Adaílton sobreviveu.

Entre as pessoas que estão no corredor há mulheres - Beira-Mar tem fama de conquistador -, homens e até crianças de colo. O traficante está preso em Catanduvas, no Paraná, onde o número de visitantes é restrito. Por isso, os parentes aproveitam o julgamento para tentar vê-lo. Quando Beira-Mar passou no corredor, crianças gritaram “Vovô! Vovô”. O traficante estava sorridente ao olhar para os parentes - também acenou para eles - e assim permaneceu ao sentar no banco dos réus
.Júri teve medo e julgamento foi transferido

O julgamento seria realizado na 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias, mas foi transferido para o Tribunal de Justiça do Rio após componentes do júri terem relatado ao juiz que tinham medo de participar da sessão.

Em decisão do dia 17 de julho do ano passado, o desembargador Valmir de Oliveira Silva, da 3ª Câmara Criminal, acatou o pedido do juiz Paulo Rodolfo Maximiliano Torres, de Duque de Caxias. “Há provas fundadas da influência do acusado no município, em razão do poder intimidatório que ele desperta em Duque de Caxias por integrar uma organização criminosa e ser acusado de vários crimes contra a vida. O temor que toma conta dos jurados é compreensível”, argumentou o magistrado.

Crime foi motivado por acerto de contas
O motivo do crime foi um acerto de contas dentro da própria quadrilha de Beira-Mar. Antonio Alexandre Vieira Nunes e Edinei Thomaz Santos faziam parte do bando do criminoso e foram executados a mando do traficante dentro da favela Beira-Mar, em Duque de Caxias. Adailton Cardoso de Lima conseguiu sobreviver. Segundo ligações telefônicas interceptadas pela polícia na época, as três vítimas teriam executado três pessoas sem autorização de Beira-Mar.
Fonte: Extra Online

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