A partir do fim de março, motoristas devem contar com aplicativo para celulares e tablets.
O Boletim de Registro de Acidentes de Trânsito (Brat) Eletrônico da Polícia Militar do Rio (PMERJ) completou, nesta segunda-feira (25/2), um mês de existência. Mas apesar do pouco tempo de funcionamento on-line, a ferramenta - que permite que os motoristas envolvidos em acidentes de trânsito sem vítimas registrem a ocorrência pela internet, sem necessidade de se encaminhar a delegacias - já contava, até essa tarde, com mais de 2 mil registros no sistema.
- Estamos muito satisfeitos com esses números e esperamos que eles aumentem ainda mais, temos capacidade para processar uma quantidade muito maior de registros. O objetivo do Brat eletrônico é oferecer comodidade e praticidade, para que os usuários não precisem sair de casa para fazer o boletim de registro - explicou o chefe do Centro de Controle Operacional da Polícia Militar, tenente-coronel Márcio da Costa Lima.
Com o sucesso da iniciativa, a ideia é expandir o sistema para outras plataformas. Por isso, serão lançados, em breve, aplicativos do Brat Eletrônico para Android e IOS, permitindo que o boletim possa ser preenchido também via celulares e tablets.
- Até o final de março, esperamos lançar o aplicativo do Brat para Android. E para o fim de junho, para IOS, da Apple. Isso vai agilizar ainda mais o processo e permitir que a pessoa faça o preenchimento na hora do acidente e envie, através do celular ou tablet - disse o tenente-coronel.
O novo Brat Eletrônico também tem possibilitado a criação de um banco de dados e de estatísticas, junto a Companhia de Engenharia de Tráfego da cidade do Rio de Janeiro (CET-Rio), dos locais com maior incidência de acidentes de trânsito.
- Através dos registros, já podemos identificar os locais onde ocorrem os maiores números de acidentes. E junto com a CET-Rio, podemos tentar melhorar as condições viárias desses locais e diminuir as estatísticas - explicou o comandante.
O eBrat pode ser acessado no endereço eletrônico ebrat.pmerj.rj.gov.br. Vale lembrar que apenas acidentes de trânsito sem vítimas podem ser registrados no sistema. No campo de preenchimento, o usuário pode anexar até oito fotos do acidente, com tamanho máximo de um megabite por imagem. Um número de protocolo é encaminhado ao email do cidadão, para que ele acesse o Registro de Ocorrência após a verificação das informações fornecidas. Todos os dados enviados são submetidos à análise da equipe de homologação da PM, que dará resposta ao usuário em um prazo máximo de até dez dias. Uma vez que o caso seja deferido, a pessoa pode, em seguida, acionar a seguradora ou o Juizado Especial Cível.
- Atualmente, a polícia pode emitir resposta para o usuário em até dez minutos. Dos 2.001 registros que tivemos, menos de 9% dos casos foram indeferidos. Na maioria dos casos não homologados, os registros não continham descrição do acidente, que é item obrigatório para andamento do processo , ou então, o acidente possuía vítimas. Nesse caso, é preciso se encaminhar até uma delegacia para fazer, pessoalmente, o registro da lesão corporal - ressaltou o tenente-coronel Márcio Costa Lima.
Fonte: Governo do Estado RJ
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