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Quadrilha foi presa nesta quinta-feira (22)Divulgação / PCERJ |
Criminosos utilizavam uma residência alugada para cometer diversas fraudes financeiras
NOVA IGUAÇU – Quatro integrantes de uma quadrilha de estelionatários ligada ao traficante Edgar Alves de Andrade, o "Doca", uma das principais lideranças do Comando Vermelho, foram presos nesta quinta-feira (22).O grupo operava sob a alcunha de "Bonde do Urso", em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense.
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Quadrilha atuava com cartões de crédito clonados. Divulgação / PCERJ |
Segundo a Polícia Civil, os criminosos tinham alugado uma residência que era utilizada como base para diversas fraudes financeiras. No local, os agentes encontraram drogas e equipamentos eletrônicos, como computadores e máquinas de clonagem de cartões, além de um laboratório improvisado para falsificação de dados bancários.
De acordo com as investigações, a quadrilha não utilizava apenas cartões clonados, mas também fraudava plataformas digitais e atuava com golpes em sites de apostas esportivas. Conforme a corporação, a casa funcionava como uma verdadeira "empresa clandestina do crime", com forte estrutura tecnológica para praticar os delitos.
Durante a operação, os policiais acharam camisas personalizadas com o nome do "Bonde do Urso", acessórios e imagens que mostram os bandidos ostentando joias, ouro e tirando fotos com traficantes.
O líder do grupo foi identificado em registros recentes no camarote do baile funk realizado na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio, no último fim de semana, onde ocorreu a morte de um agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Ele estava acompanhado de membros da liderança do tráfico e artistas ligados à facção. Outros integrantes da quadrilha também estavam presentes no evento, misturados entre os "soldados" da organização criminosa.
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Suspeito de pertencer a quadrilha de estelionatários presa na Baixada Fluminense — Foto: Reprodução |
Após a prisão em flagrante, os agentes realizaram uma perícia do imóvel utilizado pelo grupo. A investigação, da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), segue para identificar outros envolvidos e a extensão da rede criminosa financiada por Doca.
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Membros do grupo foram identificados em baile na Cidade de DeusDivulgação / PCERJ |
Fonte: ODia/G1
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