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A Câmara de Vereadores de Duque de Caxias — Foto: Divulgação |
DUQUE DE CAXIAS - Acordo entre Executivo e Legislativo levou a aprovação de projeto de lei que altera regime jurídico de novos profissionais da Educação
A Câmara Municipal de Duque de Caxias aprovou, nesta semana, um projeto de lei de autoria do prefeito Netinho (MDB) que altera de forma o regime jurídico dos profissionais da Educação no município. O texto institui a contratação de novos profissionais exclusivamente pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), acabando, na prática, com a estabilidade típica do servidor público estatutário no município.
Há nove anos, os funcionários municipais de Duque de Caxias não recebem reajustes salariais. O salário dos educadores celetistas está fixado em R$ 2.200. No início do ano, contudo, vereadores votaram e aprovaram um aumento de 38% em seus próprios salários.
Histórias de quem está no aperto
Não são poucas as reclamações, no funcionalismo municipal de Duque de Caxias, a respeito da medida e da reiterada falta de valorização dos vencimentos básicos. Elza Mendonça, de 79 anos, é professora da rede municipal e reclama do salário da aposentadoria, conquistada após 33 anos de serviço na prefeitura:
— Só com medicamentos, eu gasto R$ 800 por mês. Fui tendo que recorrer a empréstimos. São 9 anos sem reajuste nos salários. Todos os anos, eu tinha esperança que ia melhorar, mas só tem piorado.
A professora de Educação Física Sílvia Cristina Moura, de 59 anos, faz coro às reclamações de falta de valorização.
— Só dirigindo carro de aplicativo para honrar as contas do final do mês — diz a aposentada, que trabalhou durante 35 anos na rede pública da cidade.
Fonte: EXTRA
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