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Laboratório envolvido em escândalo de HIV tinha contrato de R$ 3,6 milhões com Prefeitura de Nova Iguaçu

Varredura: policiais civis cumprem mandado de busca e apreensão na sede do PCS Saleme, em Nova Iguaçu .
Foto: Rafael Campos / Divulgação / Governo do Estado

Processo foi firmado com dispensa de licitação

NOVA IGUAÇU - Desde 2020, o laboratório Patologia Clínica Dr. Saleme – que está no centro de uma investigação relacionada à contaminação por HIV de seis pacientes transplantados – mantinha um contrato com a Prefeitura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O processo foi firmado com dispensa de licitação e totaliza R$ 3,6 milhões, incluindo aditivos.

O laboratório prestou serviços ao município até a última quinta-feira (dia 10), quando a Secretaria Estadual de Saúde interditou suas atividades após uma notificação da Anvisa. O contrato original, assinado em abril de 2020, previa a realização de 145 mil exames clínicos, como sorológicos, bioquímicos e hematológicos, pelos quais o município pagou cerca de R$ 800 mil.

Em nota, a Prefeitura afirmou que a contratação do laboratório foi realizada conforme as recomendações do Ministério da Saúde, por meio de um chamamento público. Também ressaltou que desde a notificação da interdição, o laboratório não realiza mais exames na rede municipal.

Fonte: EXTRA

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