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ESTELA, baleada na cabeça em Belford Roxo deixa cirurgia; 'A gente não espera que isso aconteça com um dos nossos', diz avó

No momento que foi atingida, Estela estava saindo de casa com os pais para ir ao médico quando
houve um tiroteio entre criminosos. — Foto: Reprodução

BELFORD ROXO - Avó afirma que o procedimento foi bem-sucedido. A criança foi baleada na cabeça em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, durante a noite desta quinta-feira (17). No momento que foi atingida, a menina estava saindo de casa com os pais para ir ao médico quando houve um tiroteio entre criminosos.

A menina Estela, de 3 anos, passou por uma cirurgia no fim da manhã desta sexta (18) para reduzir a pressão intracraniana causada por um projétil que está alojado na cabeça. Segundo a avó, o procedimento foi bem sucedido. A menina havia sido transferida para o Hospital Adão Pereira Nunes e foi entubada em estado gravíssimo durante a madrugada.

A criança foi baleada na cabeça no bairro Bela Vista, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, durante a noite desta quinta-feira (17). No momento que foi atingida, a menina estava saindo de casa com os pais para ir ao médico quando houve um tiroteio entre criminosos.

Walquíria, avó de Estela, é quem cuida dela para que o pai e a mãe trabalhem. Ela conta que, como a menina estava com uma gripe há 3 dias, eles decidiram levar a criança para a UPA quando chegaram do trabalho, às 21h.

 

"No momento em que eles desceram para levar ela ao hospital, começaram os tiros e nós não sabemos de onde veio. Agora ela foi pra sala de recuperação. Ela só tem 3 anos e a gente está num desespero horrível"

Após ser alvejada, ela foi socorrida pelos pais e levada ao Hospital Fluminense, também conhecido como Hospital Infantil de Areia Branca. De acordo com os médicos, a bala transfixou, ou seja, atravessou a cabeça de menina.

Em nota, a Prefeitura de Duque de Caxias afirma que Estela está no CTI pediátrico, entubada e mantém o quadro gravíssimo.

A avó diz que costuma ter tiroteio na região mas que, recentemente, tem ficado perigoso na comunidade Nova Aurora, que fica próximo à residência que mora.

"Hoje foi minha neta, amanhã é filho de outro. A gente não espera que seja um dos nossos", diz a avó.

Fonte: G1/GloboNews

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