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PARCERIA ENTRE O INSTITUTO ZECA PAGODINHO E GOVERNO FEDERAL VAI CRIAR HORTA COMUNITÁRIA EM XERÉM

Zeca Pagodinho ao lado do ministro de Desenvolvimento Agrário Paulo Teixeira — Foto: Divulgação/IZP



Instituto Zeca Pagodinho cede terreno de 8 mil metros para horta comunitária em Xerém; agricultores receberão cursos

Foco é na produção de alimentos para atender população local. Treinamento e capacitação fazem parte do projeto

DUQUE DE CAXIAS - O Instituto Zeca Pagodinho vai ceder um terreno de 8 mil metros quadrados para a implantação de uma horta comunitária em Xerém, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. 

Nesta terça-feira, representantes do Ministério de Desenvolvimento Agrário, da Embrapa, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e do Instituto Cidades Sem Fome foram pessoalmente conhecer o espaço onde vai acontecer o projeto.

A iniciativa tem o objetivo de capacitar agricultores locais e promover a produção de alimentos, seguindo a Política Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana, sancionada na última sexta-feira pelo presidente Lula. No espaço, será implementado um Sistema Agroflorestal Urbano com o cultivo de espécies nativas da Mata Atlântica, especialmente plantas frutíferas e medicinais. Cerca de 100 famílias devem ser beneficiadas.

— Muito bacana poder contribuir com o alimento para as famílias. A gente sempre ajudou e ajuda o povo de Xerém com distribuições de cestas básicas para famílias que a gente sabe que precisa. Esse projeto é legal porque além de ensinar a plantar, vai gerar comida na mesa de muita gente — disse Zeca.

A ação tem recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário e de emenda parlamentar que somam R$ 1,5 milhão para criação de hortas e capacitação de agricultores urbanos. A partir da nova lei, eles poderão ser beneficiários dos programas voltados para agricultura familiar, como acesso ao crédito, máquinas e compras públicas.

Ao lado de Zeca Pagodinho, o ministro Paulo Teixeira destacou a importância do projeto para o combate da fome no país.

— Essa é uma enorme resposta ao desafio que o Brasil tem de tirar o povo brasileiro do mapa da fome.

Nada melhor do que ter a imagem do Zeca Pagodinho estimulando a produção de alimentos de qualidade nas cidades, a chamada agricultura urbana e periurbana, para também resultar num movimento de busca ativa de todos que estejam em insegurança alimentar no Brasil — afirmou o ministro.

Ao redor de Zeca Pagodinho, o ator Antônio Pitanga, a deputada federal Benedita da Silva, o ministro Paulo Teixeira,
e deputada estadual Marina do MST, e Maira Marinho e Ruth Rodrigues, representantes do MST — Foto: Caroll
 Ferreira/Divulgação

A atividade desta manhã contou com a presença das deputadas Benedita da Silva e Marina do MST, e dos atores Antônio Pitanga e José de Abreu.

— Ter o Zeca como parceiro da agricultura familiar é um golaço não só do governo, como do Brasil. O mundo inteiro começa a olhar para a produção de alimentos saudáveis como a melhor forma de matar a fome das pessoas sem gerar uma série de outros problemas que vão ter custo alto para a saúde das pessoas. E para a saúde pública. Não adianta a gente investir no combate à fome com alimentos que fazem mal e depois ter que investir novamente para tratar essas pessoas — explicou a deputada Marina do MST.

Fonte: OGlobo

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