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DUQUE DE CAXIAS - A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) já sabe de qual cemitério vieram as lápides que foram utilizadas para tapar buracos em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O material estava sendo descartado de forma irregular, o que pode render até 5 anos de prisão.
Agentes da DPMA foram até a rua e pegaram pedaços de lápides, para depois buscar os parentes dos nomes que apareciam. Pelo menos seis mortos foram identificados.
O nome do cemitério ainda não foi divulgado, justamente porque as investigações ainda estão em andamento e a polícia aguarda o resultado de alguns laudos pra avançar nas investigações e expedir mandados.
O terreno é de responsabilidade da Transpetro. Os pedaços de lápides foram retirados do local na última semana.
Polícia Civil investiga descarte de lápides em Caxias — Foto: Reprodução |
'Necrochorume'
O ambientalista e especialista em Direito Ambiental Anderson Ribeiro explicou quais são os riscos de contato com o material da lápide dos cemitérios.
"Os cemitérios são locais de intensificação de vírus e bactérias que podem gerar um necrochorume. O necrochorume em contato com essas lápides e essas lápides retiradas do cemitério e sendo levadas a um local público podem afetar toda a saúde de uma população local. Além disso, esse material em contato com o solo pode fazer com que a água seja contaminada e isso pode gerar inúmeras doenças para esse mesmo local", disse .
Fonte: G1
Link: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/07/04/policia-cemiterio-lapides-buracos-duque-de-caxias.ghtml
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