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| Alunos de Ciep de Duque de Caxias fazem embarcação que é movida a energia solar. Foto: Sandra Barros / Seeduc-RJ |
Organizada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), competição começou domingo passado e vai até o próximo domingo
DUQUE DE CAXIAS - Estudantes do Ciep 218 Ministro Hermes Lima – Intercultural Brasil-Turquia, em Duque de Caxias, estão participando do Desafio Solar Brasil, em Búzios, na Região dos Lagos. Para fazer bonito no campeonato anual de embarcações movidas a energia solar, eles construíram um catamarã de seis metros de comprimento, equipado com três módulos fotovoltaicos que usam a luz do sol como combustível. A embarcação, batizada de Margô, foi construída dentro da proposta de reduzir danos ao meio ambiente.
A competição — organizada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por meio do Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (NIDES) — começou domingo passado e vai até o próximo domingo. A disputa reúne estudantes do ensino médio e universitários e acontece em formato de regatas diárias. As equipes vão somando pontos na classificação geral, conforme seus desempenhos. Parecido com uma competição olímpica de vela, mas com barcos movidos a energia solar.
O time do Ciep de Duque de Caxias é formado por 16 estudantes. Todos ajudaram a construir e desenvolver a Margô. Além dos módulos fotovoltaicos (usados para captar a luz solar e gerar energia), o barco tem baterias e uma bomba de porão em cada casco (o catamarã é composto por dois cascos paralelos em sua base, e as bombas elétricas são utilizadas para retirar a água do fundo da embarcação e jogá-la de volta ao mar). A Margô é equipada ainda com âncora, cabo de reboque, colete salva-vidas e reserva de flutuabilidade. E há espaço só para o piloto, o único tripulante a bordo.
Os dois primeiros dias do desafio foram para ajustes finais e inspeção nos barcos. A disputa começou ontem. Até domingo, serão sete provas.
Desafio de sustentabilidade
O Desafio Solar Brasil nas Escolas é um projeto nacional voltado a parcerias com instituições de ensino para desenvolver tecnologias sustentáveis, com foco na preservação do meio ambiente. Para os alunos do Ciep 218, fazer o barco movido a energia solar foi um jeito divertido de aprender.
— Posso afirmar que não tem comparação o nível de aprendizagem da turma que utiliza a prática como metodologia com a que se limita ao estudo teórico — diz Marcella Freire, professora de Educação Física responsável pelo programa na escola em Duque de Caxias.
Aluno do 3º ano do ensino médio, Joshua Gabriel Rosa da Silva, de 16 anos, concorda:
— O projeto é uma forma de ter acesso a profissões menos visadas, conhecer pessoas que têm a energia sustentável como fonte de renda e de conscientizar sobre a necessidade da transição energética.
Fonte: Extra Online
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