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Neste primeiro momento, as cidades selecionadas como piloto do projeto são aquelas que sofreram impactos significativos causados pelas chuvas nos últimos anos no estado do Rio. Estão contemplados os municípios de Paraty, Angra dos Reis e Mangaratiba, na Costa Verde, Nova Iguaçu, Duque de Caxias e Belford Roxo, na Baixada, e Petrópolis, Nova Friburgo e Teresópolis, na Região Serrana. O anúncio foi feito durante a segunda edição do Diálogos RJ, evento realizado pelo O GLOBO.
Larissa Ferreira da Costa, assessora especial de Cidades Resilientes da Secretaria Estadual do Ambiente e Sustentabilidade, destacou a importância de adaptar as ações às necessidades específicas de cada município para enfrentar eventos climáticos extremos. Ela participou do segundo painel do evento, que debateu a "Construção de cidades resilientes às mudanças climáticas", com mediação de Ana Lucia Azevedo, repórter especial do GLOBO.
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— As ações são na ponta. Muitas vezes os municípios não têm capacidade técnica e financeira para conduzir uma série de ações, e o papel do estado é fortalecer essa capacidade. Vamos trabalhar municípios da Região Costeira, da Baixada Fluminense e da Região Serrana, assim conseguimos entender a necessidade de cada uma dessas tipologias, para que em projetos futuros a gente possa replicar — disse.
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Segundo Carlos Machado, coordenador do Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde Pública da Fiocruz, ter um sistema de monitoramento é fundamental, mas a maioria dos municípios não possui defesas civis estruturadas o suficiente para reduzir os impactos:
— O fundamental é que investimentos federal e estadual cheguem aos municípios. As estruturas de defesa civil são precárias nesses locais, não há pontos de apoio, abrigos e nem hospitais suficientemente preparados. Isso tudo faz parte de um conjunto de requisitos para evitar que o evento extremo se torne um desastre.
No estado do Rio, a urbanização e a ocupação desordenada do território interferiram no ciclo natural da água. Uma consequência foi a impermeabilização do solo, que favorece inundações. Para o secretário estadual de Cidades, Douglas Ruas, a solução mais imediata seria investir na canalização e retenção do volume de água das chuvas, mas, segundo ele, faltam recursos.
— Não vemos a urgência climática ter prioridade no orçamento público federal. Alguns municípios do Rio de Janeiro têm capacidade de investimento muito reduzida. As necessidades são grandes, mas o orçamento está muito aquém do tamanho do desafio. É preciso autonomia financeira para tornar as cidades resilientes — afirmou Ruas.
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Fonte: Extra Online
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