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DUQUE DE CAXIAS - Um motorista de carro por aplicativo está desaparecido desde sábado (27) após realizar uma viagem particular. Segundo a família, Ewerton Braz de Souza, de 29 anos, entrou por engano na comunidade do Barro Vermelho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, por volta de meio-dia e, desde então, não foi mais visto.
A família chegou a ir até a favela e conversar com traficantes, em busca de respostas sobre o paradeiro de Ewerton. Eles contam que os traficantes viram o motorista entrando no Barro Vermelho, o abordaram e revistaram o celular, mas ele teria sido liberado porque no aparelho não havia nenhuma mensagem comprometedora.
No entanto, o passageiro também teve o celular revistado e teria ficado na comunidade, segundo o relato da família.
"A última informação que nós temos é que meu sobrinho foi fazer uma corrida na comunidade Barro Vermelho, em Duque de Caxias. Pediram pra eles pararem, [ele] parou, porque como é motorista [foi] pra mostrar que não tem nada a ver, só que o passageiro tinha algo de diferente no celular e pegaram os dois", afirma Marta da Silva Braz, tia de Ewerton.
"Eu entrei dentro da favela, fiz pergunta e eles falaram: 'Ele teve aqui mesmo, mas do mesmo jeito que ele entrou, ele saiu. Se você quiser ficar à vontade para procurar na favela, pode procurar'. E eu e outro menino fomos de moto andando, em uma rua próxima onde a gente estava e eu vi o carro dele [Ewerton] lá parado. Eles me deixaram ir embora com o outro menino, fui pros outros hospitais da redondeza aqui de Caxias e ninguém deu entrada sem identificação", fala a mulher de Ewerton, Tainá Borges Rodrigues.
"Eu peço encarecidamente, por favor, que vão fazer alguma coisa pra buscar o meu filho", diz a mãe, Solange da Silva Braz.
Ewerton tem cadastro na empresa aplicativo de transporte 99. A empresa informa que como o motorista realizou uma corrida particular, não vai se posicionar sobre o caso.
A Polícia Civil informou que, inicialmente, o caso foi registrado na delegacia de Duque de Caxias, mas já foi encaminhado para o setor de descoberta de paradeiros da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.
Quem tiver informações pode ligar para o Disque Denúncia pelo 21 2253-1177. O anonimato é garantido.
Fonte: RJ1/G1
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