BELFORD ROXO - Promovido pela Prefeitura da cidade de Belford Roxo, através das Secretarias Municipal de Saúde, Executiva de Promoção e Proteção à Saúde, em parceria com a Saúde Mental, as causas e as formas de prevenção ao suicídio foram apresentadas e discutidas no 1º Encontro de Prevenção ao Suicídio. O evento reuniu no espaço cultural da Faculdade de Belford Roxo (Fabel) cerca de 200 profissionais e alunos da área e contou com palestras e oficinas realizadas por psicólogos e psiquiatras. A ação, que faz parte do “Setembro Amarelo”, visa despertar na sociedade a necessidade de ajudar aqueles que sofrem e perderam a motivação de viver.
O secretário de Promoção e Proteção à Saúde, Robson Sarmento, o Binho, disse que a cidade está engajada em campanhas preventivas ao suicídio. “É importante fazer esta capacitação para que nossos profissionais conheçam as causas e ajudem as pessoas que apresentam algum sintoma do suicídio. Por mais difícil que seja, temos que lutar pela vida”, disse o secretário. A responsável técnica e coordenadora de Violência do município, a psicóloga Maria Cristina de Macedo do Nascimento, disse que o suicídio tem várias causas e deve ser enfrentado de frente por toda sociedade.
Depressão, isolamento, transtorno bipolar afetivo, esquizofrenia, quadros psicóticos graves e transtornos de personalidade, são alguns dos sintomas que devem ser observados pelos profissionais e sociedade em geral. De acordo com Pedro Moacyr, (pós-doutorado em Psicologia pela UFFRJ), os profissionais e também amigos e familiares devem estar atentos e terem um olhar diferenciado ao lidar com indivíduos que se encontram com os sintomas depressivos. “O apoio emocional, o diálogo e o acolhimento nestas horas são fundamentais para que não ocorra algo inesperado”, informou Pedro Moacyr. A psicóloga, apoiadora técnica institucional, e responsável da Região Metropolitana I e gerente de Saúde Mental da Secretaria Estadual de Saúde do Rio, Luiza Helena, disse que as ações para se combater o suicídio devem ser feitas em conjunto. “A parceria entre o Estado e o município se faz necessária para fortalecer o atendimento à população”, acrescentou.
Apoio emocional
O Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntariamente e de graça todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, e-mail, chat 24 horas diariamente. Fundado em São Paulo em 1962, o CVV é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, que foi reconhecida como de Utilidade Pública Federal em 1973. No Brasil, são 92 postos espalhados em 18 estados e no Distrito Federal.
Participaram do encontro: O Dr. em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Pedro Moacyr, Suelen Oliveira, Eliane Silva, psiquiatra do setor de neurologia do Centro de Atendimento Integrado Cai Baixada, no bairro Bom Pastor, Roselene Semedo, representante do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Criança e Adolescente ( PAISMCA) , Luiza Helena, representante da Secretaria Estadual de Saúde Mental da Metropolitana I, e Norma, representante do Centro de Valorização à Vida e Amanda Oliveira, psicóloga do Centro de Atenção Psicossocial infantil (Capsi).
Participaram do encontro: Pedro Moacyr (pós-doutorado em Psicologia pela UFFRJ, Suelen Oliveira (psicóloga, doutoranda em Saúde Pública), Eliane Silva (neurologista e psiquiatra do DEGASE-CAI- Baixada), Dra. Roselene Semedo (representante do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Criança e Adolescente - PAISMCA) Luiza Helena (Psicóloga, Apoiadora Técnica institucional, e responsável da Região Metropolitana I e Gerente de Saúde Mental SES-RJ, Amanda Oliveira Araújo (psicóloga), Norma (representante do CVV).
Fonte: PMBR
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