“Lutamos até o fim, mas não deu. Agora é treinar muito para voltarmos mais fortes no ano que vem. O mais importante é estar aqui e poder jogar na quadra por onde passaram os melhores do mundo”, comentou o jovem atleta de 15 anos, referindo-se à Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, onde os Jogos da Baixada tiveram início, no sábado passado, com a primeira fase das disputas no handebol sub-17.
Antes da entrevista de Douglas, o exemplo de fair play foi dado por todos que estavam dentro de quadra. A partida começou disputada, mas logo o time de Nova Iguaçu abriu vantagem e bateu a equipe de Queimados por 11 a 3. Após o apito final, os jogadores se abraçaram para saudar as torcidas.
Dentre as mais animadas, estava a de Guapimirim. Com faixas e bandeiras, os torcedores procuravam incentivar seus atletas na partida contra Mesquita. “Eu acredito!”, gritavam da arquibancada, enquanto a torcida adversária respondia: “Mesquita! Mesquita!”. O jogo terminou 17 a 2. Mesquita também passou por Nilópolis e está nas semifinais. Vai jogar contra o Nova Iguaçu. Na outra semifinal, Caxias e Meriti se enfrentam.
Já no feminino, o time de Mesquita não teve o mesmo êxito e caiu diante da equipe de Magé. Placar: 15 a 2. As equipes de Nova Iguaçu, Nilópolis, Guapimirim e Belford Roxo também foram eliminadas. As semifinais serão definidas entre Queimados e Caxias, e entre Meriti e Magé, que, este ano, contou com o retorno de Ivana Soares. Recuperada de uma lesão no ombro, ela foi um dos destaques da equipe.
Mesquita venceu Magé no Handebol Feminino sub-17 |
As semifinais e a final do handebol sub-17 serão no dia 24 de julho, na Vila Olímpica de Caxias. No dia seguinte, será a disputa do sub-14.
Jogar na arena olímpica mexeu com os ânimos de todos os atletas, não apenas de Douglas. Para Pablo Ângelo, técnico da equipe de Magé, o fator quadra foi fundamental para a vitória de sua equipe: “Elas entraram muito pilhadas nos jogos”.
Fonte: Bernardo Costa / ODIA
bernardo.costa@odia.com.br
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