Ilustração: Blog do Lote XV |
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse nesta quinta (9) que a possibilidade de greve da Polícia Militar do Estado é um boato e que os responsáveis por isso devem ser presos. Informações divulgadas por meio de redes sociais convocam a categoria para uma paralisação na sexta-feira (10), a partir das 6h.
"Infelizmente, hoje WhatsApp, Facebook, Twitter são ferramentas de boato", disse em entrevista ao canal "GloboNews". "A gente está apurando, com a inteligência da Secretaria de Segurança Pública e do governo federal, todos nos dando suporte, vendo de onde estão vindo [os boatos], a gente quer prender quem está usando esse expediente para provocar tumulto no Estado e no país."
Segundo Pezão, tanto a Secretaria de Segurança como o comando da PM o informaram de que "tinha muito boato". O governador afirmou que o governo do Rio "está se precavendo" para que não ocorram situações como a de outros Estados.
Provável Paralisação da PM do Rio foi assunto em vários canais de imprensa no Rádio, TV e Internet. - Fonte: http://jconline.ne10.uol.com.br |
No Espírito Santo, por exemplo, parentes de policiais militares estão impedindo que integrantes da corporação saiam de quartéis desde sábado (4). Desde então, o Estado passa por uma onda de homicídios, saques e assaltos.
Sobre a decisão do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro) que cassou o seu mandato e o do vice-governador, Francisco Dornelles (PP), Pezão disse estar tranquilo e que ainda vai entrar com recursos na Corte regional.
"Tem uma série de questões antes de ir para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Se perder, vamos ao TSE. Estou com muita tranquilidade de que vamos reverter essa situação."
Protestos na Alerj
O governador também considerou como "lamentável" o confronto entre manifestantes e policiais militares ocorrido à tarde nas imediações da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), onde servidores protestam contra o pacote de austeridade defendido pelo governo e a privatização da Cedae (a companhia fluminense de água e esgoto).
"Antes houve manifestações dos funcionários da Cedae e estavam pacíficas. Depois vêm sempre os aproveitadores. Não são sindicalistas, são arruaceiros que querem o tumulto. O Estado do Rio já conheceu isso e estão retornando os black blocs, que não somam nada a esse debate que a gente precisa fazer", disse Pezão.
Fonte: Pedro Ladeira - 22.nov.2016/Folhapress/UOL
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