Marcos Jorge Rodrigues Junior foi vitima de um acidente de moto em outubro de 2016 e até hoje não conseguiu ser operado Maíra Coelho / Agência O Dia |
Belford Roxo - Abrir o portão de casa, pegar a filha no colo, ou até mesmo caminhar passou a ser tarefas difíceis para Marcos Jorge Rodrigues Júnior, 27 anos. Com uma lesão no joelho, devido a um acidente de moto, e com pouco movimento da perna direita, ele tenta desviar dos buracos das ruas de Belford Roxo. A maior barreira que ele enfrenta, no entanto, é conseguir cirurgia na Baixada .
Desde outubro, quando foi atendido no Hospital Municipal Jorge Júlio Costa dos Santos, o Joca, logo após o acidente, Marcos procura atendimento nos hospitais da região, sem sucesso. “No Joca fui atendido por um clínico e liberado em seguida. Quando finalmente fui atendido por especialista do município ele disse que era necessária a cirurgia, mas que não teria onde ser feita aqui na cidade. Tentei o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, mas só estão fazendo cirurgias de pacientes internados ou emergenciais. Enquanto isso, meu problema piora”.
Sem poder trabalhar, com uma filha de apenas de 1 ano e a mulher grávida, Marcos tem contado com a ajuda financeira da família. “Sinto dores, mas não tenho dinheiro para os remédios. Queria que pelo menos o município me encaminhasse para um hospital no estado que me operasse, mas nem isso fizeram”.
Desde outubro, quando foi atendido no Hospital Municipal Jorge Júlio Costa dos Santos, o Joca, logo após o acidente, Marcos procura atendimento nos hospitais da região, sem sucesso. “No Joca fui atendido por um clínico e liberado em seguida. Quando finalmente fui atendido por especialista do município ele disse que era necessária a cirurgia, mas que não teria onde ser feita aqui na cidade. Tentei o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, mas só estão fazendo cirurgias de pacientes internados ou emergenciais. Enquanto isso, meu problema piora”.
Sem poder trabalhar, com uma filha de apenas de 1 ano e a mulher grávida, Marcos tem contado com a ajuda financeira da família. “Sinto dores, mas não tenho dinheiro para os remédios. Queria que pelo menos o município me encaminhasse para um hospital no estado que me operasse, mas nem isso fizeram”.
E ele nem ao menos pode recorrer a uma unidade de saúde do município já que estão todas as 27 fechadas, incluindo a UPA, postos de saúde. O Joca, fechado desde o fim do ano passado, foi encontrado pelo novo prefeito sem medicamentos e com 500 quilos de lixo hospitalar em latões. Na unidade mista do Lote XV, fechada há mais de um ano, a situação não é diferente: lixo, macas sujas e danificadas, e aparelho de raio X desativado.
Seringa paga do próprio bolso
No final do ano passado , o aposentado Paulo Maurício Peres, de 55 anos, recorreu à UPA do Bom Pastor após um pico de pressão. Foi atendido, mas precisou "comprar a seringa para receber a dose de Lasix", um medicamento para hipertensão.
— Tinha o remédio, mas não tinha seringa. Anteontem, também precisei comprar. Sempre compro seringas —contou Paulo.
Leia a matéria completa no link: http://extra.globo.com/noticias/rio/prefeito-cobra-divida-do-estado-de-9-milhoes-upa-de-belford-roxo-20100146.html#ixzz4WbQuZ8Au
Unidade de Pronto Atendimento do bairro Bom Pastor em Belford Roxo fechada desde o ano passado. |
Em Itaguaí, a central de medicamentos e insumos está com estoque quase zerado. O mesmo problema enfrentam as 69 unidades de saúde de Nova Iguaçu. Os prefeitos alegam que os problemas vieram da gestão anterior, mas que estão em busca de soluções para melhorar o atendimento.
Fonte: 15/01/2017 O Dia Baixada
ALINE CAVALCANTE
ALINE CAVALCANTE
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