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Deputados da CPI dos Lixões são barrados em empresa e chamam a polícia.

Deputados vistoriaram Lixão em Belford Roxo em junho. a deputada Lucinha (PSDB) quer que o Inea preste
depoimento à CPI para explicar porque, mesmo depois do fechamento, o lixão continua sendo local de despejo
de lixo. “O depósito só funciona porque alguém está jogando entulho aqui, e a responsabilidade é do
Inea. O chorume vai para Baía de Guanabara. De que adianta os milhões usados na despoluição?”, indagou.
Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia

Terminou com um registro de ocorrência na 36ª DP (Santa Cruz) a visita dos membros da CPI do Lixões da Assembleia do Rio a uma empresa de Santa Cruz que trata chorume, nesta terça-feira (22).


Os deputados Dr. Sadinoel (PT), Lucinha (PSDB) e Dr. Julianelli (PSOL) e equipes da TV Alerj foram barrados na entrada da Opersan - Soluções Ambientais no Distrito Industrial de Santa Cruz.

Para entrar e verificar denúncias de tratamento irregular de chorume, os parlamentares tiveram que chamar a polícia.

"Recebemos denúncias dando conta que essa empresa não tem licença ambiental para tratar o chorume. Eles disseram que fazem tudo de acordo com o que determina o Inea (Instituto Estadual do Ambiente), mas não nos mostraram documentos comprovando isso", disse Lucinha.

O presidente da CPI, Dr. Sadinoel, informou que vai solicitar ao governo do estado a licença da Nova Opersan. Os parlamentares acrescentaram que, de acordo com as reclamações recebidas, a empresa em Santa Cruz estaria tratando os resíduos de Seropédica, Belford Roxo e Itaboraí.

A assessoria de imprensa da Opersan entrou em contato com o blog da coluna para afirmar que "após consulta a sede em São Paulo, e uma vez respeitadas as normas de segurança, acesso e sigilo industrial, permitiu a entrada da comissão, embora a visita não tenha sido previamente agendada".

Alegou ainda que esclareceu as informações pedidas pelos deputados, colocando-se à disposição para quaisquer esclarecimentos sobre o tratamento de efluentes industriais e sanitários".
Fonte: Por: Fabiana Paiva/EXTRA

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