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EMPRESAS INVESTEM R$ 5,3 BI PARA SE INSTALAR ÀS MARGENS DO ARCO METROPOLITANO.

Empresas são atraídas pela localização estratégica do Arco Metropolitano.
Rodovia completa um ano em operação e será ampliada em 25 quilômetros
O que as gigantes Coca-Cola, Bunge, Procter & Gamble, Piraquê e Brasilit têm em comum? Todas escolheram cidades que margeiam o Arco Metropolitano para estacionar no Rio de Janeiro. Outras 41 grandes companhias estão seguindo o mesmo rumo, investindo cerca de R$ 5,3 bilhões em suas sedes.

Um grupo de 25 empresas – entre elas Rolls Royce, Niely, Deca e Ciferal – já se instalou na região da autopista, gerando pelo menos 3,3 mil empregos diretos, neste primeiro ano de operação da rodovia. Pelo menos 58 quilômetros quadrados de área ao longo do Arco já foram identificados para sediar novos distritos industriais. A cidade de Duque de Caxias concentra quase metade deste total.

– O Arco cria condições favoráveis para a consolidação do comércio exterior fluminense por facilitar a logística do transporte de cargas. Paralelamente, aumenta a competitividade das indústrias instaladas no estado. O Porto de Itaguaí, por exemplo, que movimenta cerca de 150 mil contêineres por ano, com a abertura do Arco, tem condições de aumentar esse volume – antecipou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Marco Antônio Capute.

Capute destaca ainda a possibilidade de desenvolvimento das cidades do entono do Arco como outro importante ponto proporcionado pela construção da rodovia: Os investimentos concentrados nas regiões por onde passa o Arco Metropolitano não param. A expectativa é de que até 2017 nove municípios da Região Metropolitana do Rio – Itaguaí, Paracambi, São João de Meriti, Belford Roxo, Duque de Caxias, Japeri, Nova Iguaçu, Seropédica e Queimados – recebam, ao todo, 58 empresas. Segundo a Companhia de Desenvolvimento Industrial (Codin), esses projetos totalizam R$ 3,51 bilhões em investimentos, além de gerar 14 mil postos de trabalho.

– Isso já está acontecendo com a instalação das novas empresas no local. Além disso, ao abrir a nova estrada, o governo retira da Avenida Brasil o transporte das cargas importadas e exportadas pelo estado, melhorando as condições de tráfego das dezenas de milhares de pessoas que diariamente utilizam a via. Ou seja, é uma obra logística de extrema importância para o Rio, que estava abandonada por décadas e que o atual governo priorizou e realizou.

O governo federal anunciou, em junho, a segunda etapa do Programa de Investimentos e Logística (PIL) que, entre outras medidas, determina concessão dos trechos do Arco Metropolitano que ainda faltam ser construídos - duplicação da via entre Manilha e Santa Guilhermina (Magé) e o acesso do Arco para a BR-101 Sul. De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a primeira obra deve começar até o fim deste ano e prevê a ampliação de 25,2 quilômetros da rodovia.

Mobilidade e fomento
Concebido para prover mobilidade urbana na Região Metropolitana e a fomentar a economia do estado, o Arco Metropolitano vem ajudando também a desafogar as vias expressas de entrada e saída do Rio de Janeiro, como Ponte Rio-Niterói, Avenida Brasil, linhas Vermelha e Amarela e as rodovias Washington Luiz e Presidente Dutra. A localização estratégica – em meio a regiões com baixa densidade demográfica, grandes espaços livres e facilidade logística – imprime facilidades no escoamento da produção industrial.

Cerca de 13 mil veículos passam pela rodovia todos os dias. Estima-se que esse volume chegue a 32 mil até 2030. Seis municípios são diretamente beneficiados pelo Arco: Magé, Guapimirim, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Japeri e Seropédica. Dos 145 quilômetros de extensão, 71,2 ficam entre Duque de Caxias e Itaguaí e foram construídos pelo governo do estado. Foram investidos R$ 1,9 bilhão pelos governos estadual e federal. Setenta sítios arqueológicos foram descobertos ao longo da obra. Para construir o trecho hoje em operação, o governo do estado conduziu três mil desapropriações. Cento e cinquenta e seis viadutos, pontes, passarelas e passagens subterrâneas foram construídos ao longo do Arco.

– Os governos fizeram um grande esforço para tirar do papel uma obra aguardada há mais de 30 anos. É um sonho que conseguimos concretizar e um marco para o estado do Rio, por promover a sua transformação em plataforma logística da Região Sudeste e por permitir maior mobilidade para a população. Um ano depois da inauguração, já contabilizamos benefícios importantes nesse sentido. Por isso, o Arco é considerado uma das maiores e mais importantes obras viárias das últimas décadas – afirmou o secretário de Obras, José Iran Peixoto Junior.

Sustentabilidade
O conceito de sustentabilidade também foi pensado durante a concepção do projeto: 4,3 mil postes com placas de energia solar acopladas e lâmpadas de LED iluminam os 72 quilômetros já em operação.

Com isso, a rodovia passa a ser uma das maiores estradas do mundo iluminadas com o uso de fonte energética renovável. A luz solar é captada pelas placas e convertida em energia elétrica que, armazenada em baterias, alimenta as luminárias à noite. Equipadas com um sensor, as lâmpadas se apagam com a luz do dia.

– A economia gerada equivale ao consumo de energia convencional de cerca de cinco mil famílias de baixa renda – explicou José Iran Peixoto Junior.

Infraestrutura
Foram construídos trevos de interseção com a Via Dutra, em Seropédica, com as Rodovias Washington Luiz e Rio-Teresópolis, em Duque de Caxias, e com a antiga Rodovia Rio-São Paulo (BR-465), também em Seropédica. O trevo de conexão com a BR-101 Sul, em Itaguaí, ainda será feito pelo DNIT. Há conexões do Arco com os municípios de Duque de Caxias (RJ-085), Nova Iguaçu (Estrada de Adrianópolis), Japeri (Km 84,6) e Seropédica (RJ-125).

Da BR-040, em Duque de Caxias; até Santa Guilhermina, em Magé; o Arco aproveita a pista da Rio-Teresópolis (BR-116) em uma extensão de 22 quilômetros. Deste ponto até Itaboraí, numa extensão de 25,2 quilômetros, a rodovia segue pela pista da BR-493 até a BR-101 Norte, em Manilha. Esta parte será duplicada pelo DNIT. Também integra a estrada um trecho de 26 quilômetros da BR-101 Sul (Rio-Santos), já duplicado, entre o distrito de Itacuruçá, em Mangaratiba, e a Avenida Brasil, na altura do bairro de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio.
Fonte: Governo do Estado RJ

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