A morte do dançarino Adriano da Silva Pereira ainda é um mistério para polícia. Uma semana após o assassinato, os investigadores da DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense) receberam uma pista sobre os últimos passos de Adriano. Uma testemunha, ouvida na especializada, afirmou ter visto o rapaz sozinho no centro de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na madrugada de segunda-feira (6), dia do crime.
Até então, familiares e amigos sabiam que Adriano tinha saído, na noite de domingo (5), para dar uma volta perto de casa, em Belford Roxo, também na baixada.
De acordo com Paulo André, delegado-assistente da DHBF, duas hipóteses são consideradas: crime de ódio ou passional. Os parentes do dançarino suspeitam que a motivação do crime tenha sido homofobia.
Os investigadores ainda buscam câmeras que possam revelar o trajeto feito por Adriano antes do dançarino ser assassinado.
Relembre o caso
"Acredito que foi um crime de ódio gerado por homofobia", diz irmão de dançarino morto na baixada.O corpo de Adriano da Silva Pereira, conhecido como Adriano Cor, foi encontrado com sinais de violência num rio em Nova Iguaçu, na segunda-feira (6). O rapaz estava desaparecido desde domingo (5), quando saiu de casa no bairro Santa Maria, em Belford Roxo.
Após o crime, o delegado titular da DHBF, Fábio Cardoso, afirmou que havia indícios de que o assassinato do dançarino tinha sido "um crime de ódio". A hipótese tinha como base os tipos de lesão no corpo (facadas e agressões).
Adriano era dançarino e ator, integrante do grupo de maracatu Tambores de Olokun e trabalhava no Brechó da Dona Pavão. Na segunda (6), ele começaria em um novo emprego na cozinha de um restaurante na capital.
Fonte: R7
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