Dezessete mil refeições serão servidas ao mesmo preço do Restaurante Cidadão em nove estações.
O Governo, por meio da Secretaria de Assistência Social e Direitos humanos (SEASDH), em parceria com a SuperVia, inicia nesta terça-feira (1/04) o projeto Café da Manhã nas Estações. O lançamento será na estação de Japeri e as refeições matinais serão servidas nas estações de Santa Cruz, Saracuruna, Queimados, Bangu, Campo Grande, Belford Roxo e Duque de Caxias, de segunda a sexta-feira, até as 8h30.
O café da manhã é composto de café com leite ou suco; pão com margarina e fruta, e terá o mesmo preço cobrado no Restaurante Cidadão: R$ 0,35. Serão servidos diariamente 17 mil kits, sendo que 10% do montante serão reservados aos passageiros com gratuidade: idosos, estudantes e pessoas com deficiência.
Em bares, lanchonetes e padarias, uma simples média com pão na chapa custa até 12 vezes mais caro. Pesquisa em estabelecimentos próximos às estações mostrou que os usuários poderão deixar de gastar até R$ 94,82 por mês se optarem pelo kit em vez de tomar café da manhã no comércio do bairro.
Em um bar localizado no calçadão em frente ao terminal ferroviário de Duque de Caxias, por exemplo, o pão com manteiga e café com leite sai por R$ 4,50. Ao pagar R$ 0,35 pelo lanche similar que será vendido na estação, o cliente vai economizar 92% (R$ 4,31) e ainda ganha uma fruta (tabela abaixo).
Para a analista de negócios Gisele Melo, de 29 anos, o gasto com café da manhã fora de casa vai diminuir até mais. Com a correria do dia a dia, a moradora de Caxias deixa para fazer a refeição da manhã na Tijuca, onde trabalha. Como não consegue gastar menos do que R$ 5 pelo lanche, vai economizar cerca de R$ 100 mensalmente.
- Tomo o café da manhã no trabalho. Gasto uns R$ 5 ou R$ 6 por dia. Pagar R$ 0,35 vai fazer muita diferença no meu orçamento. Sem falar que vou poder comprar o kit e ir comendo no trem - disse Gisele.
Terminando de tomar o café da manhã em uma lanchonete na estação de Bangu, o aposentado Manoel Heliodoro, de 74 anos, ficou satisfeito em saber que terá uma refeição mais saudável e de graça.
- Sempre tomo pingado antes de pegar o trem. Quando estou com mais fome, gasto uns R$ 3. Receber um lanche reforçado e de graça na plataforma vai ajudar a começar bem o dia - afirmou Manoel.
O Estado vai investir R$ 7,5 milhões no programa.
- Era importante realizar o projeto para melhorar a nutrição dos passageiros - explicou o secretário de Assistência Social, Zaqueu Teixeira.
Fonte: Governo RJ
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