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ARCO METROPOLITANO ATRAI NOVAS EMPRESAS PARA O RIO. Empreendimentos já anunciados na região somam investimentos de cerca de R$ 60 bilhões.

Às vésperas de sua inauguração, o Arco Metropolitano vem atraindo novos investimentos, que se somam a quase R$ 60 bilhões já anunciados em empreendimentos ao longo ou no entorno dos 145 quilômetros de sua extensão. 

Com recursos de R$ 500 milhões, a empresa de alimentos e agronegócios Bunge do Brasil vai construir em Duque de Caxias seu novo moinho, que receberá as atividades hoje concentradas na Região Portuária e ainda uma expansão das atividades que o tornarão o mais avançado sistema de moinhos da América Latina. A expectativa é de que sejam gerados 1,6 mil empregos.

Também em Caxias ficará a nova fábrica de propulsores e equipamentos navais que a Rolls Royce vai instalar no Estado do Rio. A unidade receberá R$ 80 milhões de investimentos e vem se somar ao empreendimento de R$ 200 milhões que a empresa está construindo em Santa Cruz. A Rolls Royce também já inaugurou um moderno Centro de Treinamento Marítimo em Niterói, onde foram investidos R$ 8,4 milhões. É o primeiro centro do tipo na América do Sul e o quarto do grupo no mundo.

– A construção do Arco Metropolitano e as vantagens de ficar às margens de uma via expressa ligada ao corredor da Via Dutra, principal centro consumidor do país, é estimulante para todos os empreendedores que demonstram interesse em se instalar na região – explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno.

O Arco Metropolitano, que vai ligar Itaboraí a Itaguaí, será fundamental para desafogar o tráfego na região, facilitar o acesso das cargas ao Porto de Itaguaí, além de reduzir o tempo de movimentação e custo com transporte de produtos no estado. Além disso, 72 quilômetros do trajeto estão situados em áreas com baixa densidade demográfica, o que viabilizará a utilização de grandes áreas livres para novos empreendimentos.

Os principais municípios beneficiados pelo Arco Metropolitano foram divididos em três áreas e a primeira concentra Itaguaí, Queimados, Japeri, Paracambi e Seropédica. Considerando apenas as empresas que se beneficiaram da Lei 5636 – que estendeu os benefícios de redução do ICMS de 19% para 2% para algumas cidades – já são 2 mil empregos gerados com R$ 280 milhões em investimentos anunciados, sem considerar investimentos ainda não enquadrados na Lei ou aqueles que ficam de fora deste benefício.

Já Itaguaí é considerado o principal foco dos grandes investimentos por causa do porto instalado no município. Entre os projetos elencados para a cidade, destacam-se os destinados a terminais portuários, como da Petrobras (R$ 8,3 bilhões), Gerdau (R$ 2 bilhões), CSN (R$ 3,7 bilhões) e da Usiminas (R$ 1 bilhão), além da construção do estaleiro da Marinha, com aporte de R$ 5 bilhões.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico coordena um grupo para identificar a área em potencial para a instalação de novos distritos industriais. Com o apoio das administrações municipais, a Codin (Companhia de Desenvolvimento Industrial) já recebeu a indicação de espaços em um total de 58 quilômetros quadrados ao longo do Arco Metropolitano. A avaliação técnica indicará quais áreas poderão ser disponibilizadas para novos empreendimentos no curto, médio e longo prazo.
Fonte: Governo RJ

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