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Prefeito Dennis Dauttmam determina incentivos para o Polo Calçadista do Lote XV. Sonho antigo dos "CASQUETEIROS" mais próximo da realidade.

Imagem Ilustrativa da internet.
Os integrantes do Pólo Calçadista do Lote XV, ganharam um grande aliado da nova administração municipal. O prefeito Dennis Dauttmam baixou decreto em que determina incentivos aos mais de 200 "casqueteiros" ou pequenos fabricantes de calçados, bolsas, cintos e afins que em 2012 fabricavam em média 200 mil pares de calçados no pólo, que gera cerca de mil empregos diretos.

Conheça um pouco da História dos "Casqueteiros" do Lote XV.
Nas últimas décadas, o Brasil tem representado um relevante papel na História do Calçado. O maior país da América Latina é um dos mais destacados fabricantes de manufaturados de couro, detendo o terceiro lugar no ranking dos maiores produtores mundiais, tendo ainda importante participação na fatia de calçados femininos que aliam qualidade a preços acessíveis.

Os embarques para o exterior vêm crescendo anualmente, para mais de uma centena de países. Apesar da concentração de empresas de grande porte estar localizada no estado do Rio Grande do Sul, a produção brasileira de calçados vem gradativamente sendo distribuída em outros pólo. Estimava-se em 2005 que existiam entre 400 e 500 fábricas de calçados no Estado do Rio de Janeiro, todas de micro porte e muitas informais, atuando como ateliês. A concentração maior está nas cidades de Rio Claro, Belford Roxo, Duque de Caxias e Bom Jardim. A capital Rio de Janeiro tem em torno de 370 empresas. 

Em Rio Claro, há nove fábricas que geram 100 empregos diretos e cerca de 150 indiretos. A cidade de Bom Jardim tem 150 pequenas empresas. Já Belford Roxo e Duque de Caxias somam mais de 200 fábricas que empregam 500 trabalhadores e mais de duas mil pessoas atuam nelas indiretamente. 

Desde julho de 2006, os produtores de calçados de Duque de Caxias passaram por treinamentos orientados pelo Sebrae-RJ, com o objetivo de ordenar o setor, que produzia em torno de 80 mil pares de sapatos e movimentava cerca de R$ 1,2 milhão por mês na cidade. Eles receberam apoio com  cursos de gestão de negócios, design, moda, informática e inglês, além de qualificação de mão-de-31 obra em equipamentos voltados para a fabricação de calçados. Em Caxias existam na época cerca de 200 fabricantes de sapatos. Belford Roxo, em 2005, passou a investir no seu pólo de calçados femininos, com a união, na década de 80, de aproximadamente 50 fabricantes instalados há mais de 30 anos no Lote Quinze. 


Conhecidos como casqueteiros, os donos das pequenas e médias empresas da região se organizaram para montar uma cooperativa. Para isto, receberam o apoio de várias entidades de classe, sendo que a meta é a busca de recursos para a estruturação do pólo calçadista e à legalização e qualificação da mão-de-obra, formada por aproximadamente 1.500 pessoas, que trabalham informalmente nas casquetas. Os recursos seriam utilizados para a formação de um Arranjo Produtivo Local (APL), até 2007, a capacidade produtiva e o aumento de 50% no número de trabalhadores. 

Em 2005, 50 unidades foram responsáveis pela produção de 100 mil pares por mês, com mais de 200 modelos diferentes, que foram comercializadas principalmente no Estado, com qualidade reconhecida pelos consumidores. 

Dennis conheceu bem as dificuldades enfrentadas no início
de sua fábrica de roupas ao lado de sua mãe Dna Nilda.
O Estado do Rio de Janeiro havia sido um grande pólo produtor de calçados na década de 70, mas foi perdendo espaço para outros mercados como São Paulo e Rio Grande do Sul. Sem poder competir com a fabricação industrial em larga escala, os produtores foram aos poucos desistindo da atividade. A tendência atual de valorizar o produto artesanal representou uma nova perspectiva e várias cidades estão retomando a produção de calçados. 

O principal nicho de mercado é o da alta moda, que aprecia produtos de design arrojado e pouca produção. O Carnaval carioca, conhecido no mundo inteiro, com suas cores e materiais diferenciados, é o grande tema das coleções. 

O Decreto Municipal N° 3.529 DE 23 DE JULHO DE 2013 “Delega competência ao Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e dá outras providências”.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE BELFORD ROXO, no uso de suas atribuições, com fundamento do disposto no inciso VII, do artigo 87 da Lei Orgânica Municipal, CONSIDERANDO, a necessidade de fomentar as atividades realizadas pela Associação dos Fabricantes de Calçados, Bolsas e Artefatos de Couro e Similares do Lote XV, Belford Roxo e Região, CONSIDERANDO, que para esta fomentação a administração pública deve não só fornecer todo o incentivo, mais também, zelar para que as normas legais sejam sempre respeitadas,

DECRETA:
Art. 1º - Fica delegada competência ao Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, para assinar Termos de Compromissos, com todos os associados da Associação dos Fabricantes de Calçados, Bolsas e Artefatos de Couro e Similares do Lote XV, Belford Roxo e Região, com a finalidade de que os mesmos façam cumprir todas as legislações.

Art. 2º - O Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico deverá praticar todos os atos necessários, nos limites da lei, a fim de fomentar e desenvolver as atividades realizadas pela Associação dos Fabricantes de Calçados, Bolsas e Artefatos de Couro e Similares do Lote XV, Belford Roxo e Região.

Art. 3º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, ocasião em que são revogadas as disposições em contrário.
Fonte: Jornal Hora H/Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos
Edição: Blog do Lote XV

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