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Mulher de professor baleado reclama da falta de segurança em Caxias 'Se tivesse segurança isso não teria acontecido. É tudo que tenho a dizer", afirmou a bancária Cristiane Barros.

A esposa do professor de química ítalo Souza Gato, de 37 anos, baleado na cabeça neste domingo, responsabiliza a falta de segurança em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, pelo crime. De acordo com a bancária Cristiane Barros, 35, se houvesse mais patrulhamento nas ruas do município seu marido não estaria em coma induzido no hospital.

"Se tivesse segurança isso não teria acontecido. É tudo que tenho a dizer", alegou.
Segundo a assessoria do Hospital Mário Lioni, o estado de Ítalo é considerado gravíssimo. O professor está em coma induzido e respira com a ajuda de aparelhos. A bala que o atingiu ainda está alojado em sua cabeça. Ele foi submetido a uma tomografia computadorizada e um procedimento cirúrgico para diminuir a pressão intracraniana.
Ítalo foi atingido quando saía de casa com a mulher e o filho de nove meses, na Rua Doutor Otávio Áscoli, Vila Centenário, acesso às comunidades Mangueirinha e Corte Oito, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Bandidos atiraram contra policias que estavam numa patrulha do 15º BPM (Caxias).
A viatura não foi alvejada. ítalo tinha acabado de tirar seu carro — um Voyage — da garagem e, depois de ter colocado o filho no banco traseiro do veículo, voltou para fechar o portão. Nesse momento, os disparos foram feitos por bandidos contra a guarnição da PM. Ítalo, preocupado com o filho, correu para protegê-lo e foi alvejado na testa.
O comandante do 15º BPM (Duque de Caxias), tenente-coronel Ranulpho Brandão, contou que o patrulhamento na região foi intensificado e que em breve operações serão realizadas nas comunidades da Mangueirinha e do Corte Oito. Segundo ele, as favelas são muito grandes e não se pode fazer uma operação policial sem planejamento.
Fonte: O Dia

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