Após uma semana da perda de sua filha Geovanna Vitória de Barros, de um ano, morta com um tiro no peito na noite do dia 18 de janeiro, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, os pais Priscila e Adenildo Firmino fizeram uma passeata nesta sexta-feira (25) pedindo a mobilização do estado para ajudar as famílias quer perderam alguém vítima de violência. "A gente não tem como recomeçar a vida. Parece que a vida acabou. Não sabemos de onde tirar força para recomeçar”, disse a mãe
Aos gritos de justiça, acompanhados de faixas de "Quem matou Geovanna?" e mordaças, parentes e amigos do casal protestaram contra a impunidade. A mãe, emocionada, fez um apelo para que as autoridades se sensibilizem com o caso. “Se um delinquente vai para a cadeia, nós pagamos para ele estar lá comendo e bebendo. Eu sei que isso [protestar] não vai trazer a minha filha de volta. Eu não tenho vergonha de pedir ajuda.
Eu quero indenização [do estado] pela vida da minha filha, porque isso não vai ficar impune. Eu quero que todas as famílias que perderam seus filhos por vítima de violência peçam [ajuda] ao estado. Que o estado se mobilize e ajude as famílias que perderam seus entes queridos”, disse Priscila Firmino.
O pai de Geovanna, Adenildo Firmino, também deu seu depoimento durante a passeata. "Parece que abriu um buraco e a gente está dentro desse buraco. Parece que não vai ter fim. É uma ferida muito grande de cicatrizar, a gente está sem forças para tudo”. Continue lendo em...
Fonte: G1
0 Comentários