Ao entrar no anexo da Escola Municipal Nossa Senhora do Pilar, no bairro de mesmo nome, em Duque de Caxias, na manhã da última sexta-feira, a diretora Patrícia Monteiro desabafou: “Roubaram mais uma porta de alumínio”. Os furtos no imóvel, que fica a 300 metros da sede, passaram a ser comuns, desde que o anexo foi interditado há um ano, por causa de rachaduras. A escola é uma das 27 que precisam de obras emergenciais.
Ao todo, são 42 unidades em situações precárias que precisam de reformas. Cada escola teve de readequar a rotina dos alunos às dificuldades impostas pela precariedade dos imóveis.
— Em 2012, usamos um espaço na Igreja Nossa Senhora do Pilar, mas este ano não vamos poder ficar lá, por causa da Jornada Mundial da Juventude — diz Patrícia.
Por causa do evento católico, as cadeiras e mesas tiveram de voltar para o pátio da escola, que vai comportar 30 turmas. Enquanto isso, o anexo continua com seis salas ociosas. Um obra foi iniciada em janeiro do ano passado, mas durou só um mês.
Há cinco meses no Parque São José, a Escola Maria Clara Machado chegou a ficar com oito salas interditadas. Em fevereiro, foi iniciada uma reforma no telhado, na parte elétrica e nos banheiros, mas as obras nas salas interditadas não foram feitas:
— Ano passado, o dono do terreno pegou de volta o espaço das seis salas. As que ainda estão interditadas fazem falta — conta a diretora Vanessa Alves.
Com furos no telhado, o auditório no segundo andar também nunca foi usado.
— Com esse espaço, o professor teria um lugar para atividades pedagógicas e também poderia se reunir com os pais — explica Vanessa. Continue lendo a matéria no Link abaixo.
Fonte: Extra Online
0 Comentários