Inocentes, que vai exaltar a Coreia do Sul na Sapucaí, nã
teve o apoio prometido de entidade | Foto: Divulgação
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Estreante no Grupo Especial, a Inocentes de Belford Roxo decidiu abrir o olho. A escola, por sugestão da Associação Brasileira dos Coreanos, acolheu, em abril, sugestão para fazer o enredo 'As sete confluências do rio Han - 50 anos de imigração da Coreia do Sul no Brasil' com apoio de patrocínio da ordem de R$ 2, 8 milhões intermediado pela entidade.
A agremiação, conta o presidente Reginaldo Gomes, está fazendo a sua parte, mas a verba 'made in Korea' não apareceu. Por conta do não cumprimento do acordo, Reginaldo decidou romper com a Associação, mas manterá o enredo.
"A escola abraçou o tema e vamos fazer um belo espetáculo e cumprir nosso objetivo de ficar no grupo Especial", garante Reginaldo, destacando que a agremiação está partindo para a busca de apoios sozinha. E a corrida é contra o tempo. Afinal, a Inocentes só tem amparo legal para captar R$ 2,8 milhões através da Lei Rouanet até o fim de dezembro. Colaboração mesmo, até agora, só da Yogoberry, que tem dona coreana, mas é marca brasileira.
O presidente da Inocentes não esconde a decepção com a Associação Brasileira dos Coreanos, que tem sede em São Paulo. "Eles falaram em apoio do governo coreano.Nós fizemos tudo certinho. E não procuramos nenhuma empresa porque a Associação disse que tudo deveria ser através dela. Só que, até agora, nada. Então, decidimos romper com eles pelo tratamento que dispensaram a escola", desabafou.
No último dia 29 a escola entrou em luto devido ao falecimento da Tia Marina Miranda, presidente da ala de baianas. A sambista de 74 anos estava internada no Hospital Federal Cardoso Fontes desde o dia 24, quando sofreu um AVC e não resistiu.
Custo previsto do desfile é de R$ 5 milhões, segundo carnavalesco da escola.
Fonte: O Dia.
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