Três cidades da Baixada Fluminense — Duque de Caxias, São João de Meriti e Belford Roxo — concentram 70% da população favelada na região. Ao todo, são mais de 200 mil pessoas, segundo o Censo 2010, vivendo no que o IBGE chama de “aglomerados subnormais”. A favela mais populosa é a Vila Operária, onde moram quase nove mil pessoas.
Área diversificada
Para o professor do Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio, Marcelo Burgos, a associação entre favela e pobreza não é obrigatória:
— Boa parte da Vila Operária poderia não ser chamada de favela. Os próprios moradores de lá têm para eles que aquilo não é exatamente uma favela. É uma área de história de luta, de mobilização, desde o Tenório Cavalcanti. Agora, como toda região informal, precarizada, tem áreas muito pobres, é diversificada.
Críticas à maior delas
Também nordestina, a dona de casa Edvânia de Sena Silva, de 33 anos, veio de Recife para a Vila Operária aos 13 anos com a mãe e oito irmãos. Ela casou com outro pernambucano, que também se mudou para a Vila Operária. Hoje separada e com três filhos, ela não pensa em sair do local, mas lamenta os serviços públicos prestados
Onde estão essas famílias
Belford Roxo: 35.480
É uma das três cidades com
mais famílias em favelas.
Duque de Caxias: 61.452
Campeã da Baixada.
Mesquita: 1.061
É a cidade da Baixada que
tem menos pessoas em
favelas.
São João: 47.322
Mais de 40 favelas, diz IBGE. Leia a matéria completa no link abaixo.
Fonte: Extra OnLine.
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