Fábrica de picolés em Belford Roxo é interditada após barata ser encontrada em sorvete

Fábrica de sorvetes é interditada após barata ser encontrada em picolé; veja vídeo / Crédito: reprodução / Instagram

Barata no sorvete: fábrica é fechada e pode ser multada em até R$ 13 milhões

BELFORD ROXO - A fábrica Doce Verão, em Belford Roxo, foi interditada após um consumidor encontrar uma barata em um sorvete. Fiscais identificaram irregularidades sanitárias graves, incluindo mofo, rachaduras e falta de licença.

A fábrica de sorvetes Doce Verão, responsável pelo picolé SKI branco, foi interditada nesta quinta-feira (6) pela Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (SEDCON) e pelo PROCON-RJ, após um consumidor encontrar uma barata dentro do sorvete comprado na praia do Recreio, na Zona Oeste do Rio. O caso viralizou nas redes sociais e levou a uma ação de fiscalização no local, situado em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, com apoio do 39º Batalhão da Polícia Militar.

A Vigilância Sanitária de Belford Roxo interditou a fábrica de sorvetes Doce SaborDivulgação / PMBR

Durante a inspeção, os agentes encontraram diversas irregularidades sanitárias e estruturais. A fábrica operava sem licença sanitária e sem certificado do Corpo de Bombeiros. Além disso, o ambiente apresentava rachaduras e mofo nas paredes e no teto, ralos inadequados e ausência de telas de proteção contra pragas, o que comprometia a higiene e segurança dos alimentos produzidos.

O Secretário de Estado de Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca, afirmou que a interdição busca proteger a saúde da população e só será revertida após o cumprimento de todas as exigências legais. “O Código de Defesa do Consumidor garante o direito à saúde e segurança. As condições encontradas nesse estabelecimento são inaceitáveis. A interdição é uma medida necessária, e a empresa só poderá reabrir após corrigir todas as irregularidades”, declarou.

A Doce Verão terá que apresentar um plano de adequação para retomar suas atividades dentro das normas sanitárias e regulatórias. A SEDCON e o PROCON-RJ seguirão monitorando o caso para garantir que a empresa cumpra as determinações e garanta um ambiente seguro para a produção de seus produtos.

Fonte: Diário do Rio/OPovo/ODia