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Acusado por Flávio Bolsonaro de apologia à maconha, diretor o convida para visitar escola e ironiza: 'sem desmaio'.

BELFORD ROXO - O diretor Pedro Mara, do Ciep 210 Mario Alves de Souza Vieira, em Belford Roxo, Baixada Fluminense, convidou Flávio Bolsonaro (PSC) a conhecer a unidade após ser acusado pelo deputado estadual de que ele faz apologia à maconha dentro de sala de aula. Mara, que foi eleito pela comunidade escolar para o cargo de diretor, tem uma folha de maconha tatuada no antebraço e é militante da descriminalização das drogas. Em vídeo, ele pede para Bolsorano ir até a escola conhecer o estado precário da unidade.

— Queria convidar ele a conhecer a realidade do Ciep 210, a saber que na nossa escola não tem uma sala com ar-condicionado. Inclusive, queria que levasse a Seeduc (Secretaria estadual de Educação) e o Ministério Público para o Ciep 210 para conhecer a nossa realidade. Para saber que nossa escola está caindo aos pedaços, tal qual muitas outras. O tráfico está dominando os pátios de escola porque o governador cortou todos os porteiros das unidades. Estamos entregues à própria sorte — afirma o diretor, que provoca:

— Só não vale desmaiar igual o senhor fez no debate (das eleições). Não vale arregar. Se for para desmaiar, manda um recado que a gente cancela — disse.

Bolsonaro afirma que Mara usa os alunos como massa de manobra e que faz apologia às drogas dentro de sala de aula.
ASSISTA AO VÍDEO

— Ele não só possui uma tatuagem de uma folha de maconha num lugar bem visível, onde o aluno pode ver toda a hora, como também incentiva seus alunos a ocuparem escolas e fazerem todo tipo de baderna. Ele usa e manipula adolescentes como massa de manobra para atacar políticos com os quais ele não concorda e enaltecer aqueles com os quais ele tem afinidade e faz campanha abertamente em seu Facebook — afirma o deputado.

O diretor eleito afirmou que as acusações são falsas.
— O deputado mente e isso leva ao ódio dos seus seguidores. Ele mente porque não traz um fato da realidade. Não trouxe depoimento de ninguém, de nenhum aluno da escola.
Fonte: Extra

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