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PARENTES DE PMS DO RIO AMEAÇAM IMPEDIR SAÍDA DE VIATURAS NO PRÓXIMO DIA 10 SEXTA. PM afirma que é falsa a nota que tornaria legítima a paralisação da classe no RJ.

Rio de Janeiro (RJ), 12/12/2016 - Servidores do Estado do Rio de Janeiro realizam manifestação na frente da
Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Foto: Coelho/FramePhoto / Ag. O Globo 
Foto: Parceiro / Agência O Globo
Sobre a ameaça de paralisação, PM alerta sobre "males incalculáveis e irreparáveis" à população e as famílias dos policiais.
Por meio de grupos no WhatsApp, parentes de policiais militares do Rio estão organizando um protesto como forma de cobrar o pagamento do 13º salário, do RAS e de metas alcançadas em 2015 devidos aos servidores. Também circulam nas redes sociais comunicados atribuídos à corporação, que citam uma “greve geral lícita”. Procurada pelo EXTRA, a Polícia Militar informou que todas essas reproduções são falsas e que não divulgou qualquer comunicado sobre o assunto.

Esta nota é Falsa, afirma a PM (Reprodução)
Nas trocas de mensagens entre os parentes dos policiais, eles estariam divididos por batalhões. A ideia é que cada grupo chegue cedo a uma determinada unidade para impedir a saída dos agentes para o expediente de serviço, semelhante ao que aconteceu no Espírito Santo, no último fim de semana.

Segundo pessoas que estão planejando o ato, a ideia é protestar em frente a todos os batalhões do estado. Não há uma definição sobre a data do ato. Em função do regimento interno, os militares não podem fazer greve. Caso um agente da ativa seja relacionado e tenha comprovada sua participação na paralisação de serviços, ele poderá ser preso administrativamente, responder a inquéritos policial e militar, e, caso necessário, passar por avaliação do conselho de disciplina da corporação.

Veja a íntegra do texto publicado na página oficial da PMERJ nesta terça-feira (7).
Porém, nos comentários, internautas afirmam que a a nota pode ser falsa, mas o movimento de organização
para paralisação não é. Foto: http://www.jornalterceiravia.com.br
"A violência é um grave problema da nossa sociedade. Dentro desse contexto, sabemos que o Rio de Janeiro possui peculiaridades na área da Segurança Pública, só encontradas aqui. Nós, policiais militares, atuamos diuturnamente nesse cenário e sabemos agir nos casos extremos. A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é a Instituição que garante a “civilidade”, o ir e vir, o trânsito de pessoas. 
Só nós conhecemos a realidade nua e crua do dia a dia de policiamento. No entanto, é preciso pensar que o impacto da nossa ausência poderá recair sobre nossos ombros, sobre nossas famílias. A nossa falta causaria males incalculáveis e irreparáveis. Temos a certeza que passamos por um momento muito delicado, mas é preciso avaliar as consequências dos nossos atos. Protestos são legítimos, mas precisamos buscar a melhor forma de reivindicar nossos direitos. Paralisar um serviço essencial afeta toda a população, incluindo nossas famílias. A quem interessa a barbárie?"
Fonte: Nelson Lima Neto/EXTRA/Jornal Terceira Via
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