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Colchão pega fogo sobre trem do Ramal Belford Roxo e dá susto em passageiros.

Imagem ilustrativa da internet.
Passageiros de um trem do ramal Belford Roxo, da SuperVia, que seguia para a Central do Brasil, levaram um grande susto na estação Costa Barros, na manhã deste sábado. Um incêndio sobre o trem fez com que todos descessem apressados da composição. 

Inicialmente, imaginaram que se tratava de algum tipo de pane na rede elétrica. Mas, segundo a concessionária, o problema foi causado por um colchão jogado sobre a rede, que pegou fogo por causa do atrito com a fiação elétrica.

— Foi uma correria geral. Estávamos na estação de Costa Barros, e eu ouvia música com o fone no ouvido. Escutei gritarem bem alto “fogo” e não pensei duas vezes. Saí correndo para fora do trem. Quando vi as chamas em cima da composição fiquei com muito medo. Poderia acontecer uma explosão. Fomos todos para o outro lado da estação. Muita gente desceu da plataforma para filmar. O outro trem chegou cerca de 40 minutos depois. Precisa chegar no trabalho às 7h. Cheguei 45 minutos atrasado — contou o auxiliar de serviços gerais Jeferson Vicente Nogueira, de 46 anos, que pegou o trem em Belford Roxo para descer na Central.


Segundo a SuperVia, um colchão jogado na rede elétrica entre as estações Pavuna e Costa Barros foi a causa do problema. O trem atingiu o colchão e o arrastou até Costa Barros. O atrito com a fiação elétrica causou o fogo no colchão. A empresa informou que as chamas foram debeladas rapidamente, mas o trem precisou sair de circulação para vistoria, pois o pantógrafo (equipamento que liga o trem à rede aérea) pode ter sido danificado.

A concessionária informou que a linha entre Pavuna e Honório Gurgel foi interrompida às 6h25m para ser vistoriada e liberada as 7h30m. Por meio de nota, a SuperVia informou que “os trens precisaram circular em somente uma linha no trecho entre as estações Pavuna-São João de Meriti e Honório Gurgel, com paradas para aguardar ordem de circulação para que técnicos da concessionária avaliassem as condições da estrutura da rede aérea e fizessem os reparos necessários”. A concessionária afirmou que o caso será registrado em delegacia.

“A SuperVia repudia ações como essa que danificam o patrimônio público e colocam em risco a segurança da operação ferroviária. Objetos como esses, arremessado contra um trem de passageiros, podem atingir pantógrafos, provocar graves danos aos cabos da rede aérea, prejudicar o fornecimento de energia a diversos ramais e até mesmo paralisar temporariamente a circulação de trens, causando transtornos à locomoção de milhares de passageiros”, diz um trecho da nota.

A concessionária finaliza a nota dizendo que arremesso de objetos contra trens são caos de segurança pública:

“A SuperVia esclarece que tem como prioridade garantir a segurança de seus passageiros e funcionários e que atos como o consequente arremesso de objetos contra os trens representam casos de segurança pública. Para evitar a ocorrência de atos irregulares ao sistema, a concessionária considera indispensável o isolamento completo da área restrita à circulação das composições. Por isso apoia o Governo estadual no projeto "Segurança da Via", cujo objetivo é realizar a segregação total da linha férrea, com a construção de muros, passarelas e viadutos”.
Fonte: EXTRA

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