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BOMBA FRESQUINHA: PF desarticula quadrilha que fraudava financiamento de imóveis na Caixa Econômica. Gerentes da Caixa facilitavam a farsa, segundo a investigação. Operação acontece principalmente no RJ, com atuação de 133 agentes. Agência do Lote XV está entre as investigadas pela PF.

Imagem Ilustrativa da internet.
A Polícia Federal promove, nesta terça-feira, a Operação Dolos, no Rio de Janeiro, em São Paulo e Minas Gerais, para desarticular uma organização criminosa que fraudava contratos de financiamentos de imóveis em três agências da Caixa Econômica Federal. Segundo a PF, a estimativa é que o prejuízo seja de aproximadamente R$ 100 milhões.

Ainda de acordo com a PF, 130 policiais federais cumprem 34 mandados de Condução Coercitiva, 31 Mandados de Busca e Apreensão, afastamento de 10 empregados públicos, sequestro de 20 veículos e bloqueio de dezenas de contas correntes.
Os membros da organização criminosa contavam com a ajuda de empregados da própria Caixa Econômica, que facilitavam o recebimento de valores de contratos de até R$ 1 milhão, aceitando documentos falsos e liberando o dinheiro sem as devidas garantias. A maioria dos imóveis ficaria na Região dos Lagos. Algumas propriedades foram documentadas com valores 1000% mais caras do que valor real de mercado. Além disso, há contratos cujos bens sequer existem.
Agência da CAIXA do Lote XV está entre as investigadas no esquema.
A PF também verificou que a liberação dos recursos desses financiamentos nas agências Pio X, Lote XV e Riachuelo acontecia em menos de quatro dias, sendo que nas demais agências do Rio de Janeiro o processo levava mais de um mês.
Nas declarações de IR informadas, as rendas declaradas não correspondiam ao mercado de trabalho brasileiro. Por exemplo, um comissário de bordo apresentava salário de R$ 42.900, um motorista com renda mensal de R$ 37.900 e um tecnólogo com rendimentos de R$ 35 mil por mês.
Os investigados estão sendo indiciados — de acordo com suas participações — por associação criminosa, falsificação de selo ou sinais públicos, falsificação de documentos públicos, estelionato, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de capitais.
Fonte: Extra

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