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Bancários decidem iniciar greve a partir de hoje.

Bancários de todo o país rejeitaram, na noite de ontem, a nova proposta de aumento salarial feita pelos bancos e decidiram deflagrar uma greve nacional por tempo indeterminado, a partir de hoje. A decisão, defendida pelo comando nacional da categoria e aprovada em assembleias feitas por mais de cem sindicatos, considerou insuficiente a última oferta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), de reajuste de 7,35% (0,94% de ganho real) para os salários e de 8% (1,55% acima da inflação) para os pisos.

Os bancários também protestaram contra a omissão dos bancos em relação às propostas não econômicas como garantia de emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral e segurança bancária. Em nota, a Fenaban afirmou que não se manifestaria sobre a greve.

— Com essa proposta (7,35%), não tínhamos outra alternativa, a não ser a greve. É menos de 1% de aumento real, contra um lucro de 16,5% nos lucros dos bancos só no primeiro semestre do ano. É, no mínimo, falta de respeito com os trabalhadores — disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicatos dos Bancários de São Paulo.

A pauta de reivindicações foi entregue pelos bancários no dia 11 de agosto e, após oito rodadas de negociações com os bancos, não houve acordo. Os bancários pedem reajuste de 12,5% (aumento real de 5,8%), além de piso salarial de R$ 2.979.

Segundo o comando nacional dos bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-Cut), durante o período de paralisação, os caixas de autoatendimento vão continuar funcionando para atender à população.

Fonte: Extra

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