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Violência policial é tema de promessas de candidatos ao governo do estado do Rio.

Pezão: inteiramente contra a violência policial no Rio de Janeiro Foto: Marcos Tristão / 05.08.2014
O futuro das polícias Civil e Militar do Rio. Esta foi a discussão proposta nesta quinta-fera pelo EXTRA, levantando um debate entre os que, a partir de 1º de janeiro de 2015, terão a missão de comandar um efetivo de cerca de 58 mil homens das duas corporações. Os candidatos a governador Anthony Garotinho (PR), Lindberg Farias (PT), Luiz Fernando Pezão (PMDB), Marcelo Crivella (PRB) e Tarcísio Motta (PSOL) acreditam que sim, a polícia do Rio tem jeito. E apresentaram as maneiras como, se eleitos, pretendem tornar isso realidade.

Garotinho aposta na qualificação das forças policiais do Rio de Janeiro Foto: Gustavo Miranda / 23.7.2014

— Tem jeito! Precisamos de um conjunto de medidas. Primeiro: melhor formação e seleção dos policiais. Com a pressa de formar policiais em seis meses, estão dando a farda da PM a pessoas que sequer sabem atirar — afirmou Garotinho, que defendeu ainda uma corregedoria externa e investimento em equipamentos de inteligência.






— Quero fazer a reforma da polícia para preparar melhor o policial, e envolvendo os próprios. Do jeito que está, a polícia que mata é a mesma que morre. Muitos policiais têm sido vítimas. Não dá mais para brincar de tiro ao alvo. A lógica da guerra tem que dar lugar a uma formação que priorize o policiamento comunitário — propôs Lindberg.

Sou inteiramente contra a violência. E isso inclui os policiais 

‘Polícia que mata é a mesma que morre’, diz Lindberg
Foto: André Coelho / 26.2.2013
dessas situações absolutamente inaceitáveis (mostradas na primeira página do EXTRA)! Temos investido na formação. Vamos criar a Academia das UPPs, para aperfeiçoar o treinamento. Fomos o governo que mais cortou na carne, (expulsando) policiais que cometeram delitos Mas não podemos generalizar — sugeriu Pezão.

Crivella pede instalação de câmeras na farda dos policiais
Foto: Marcelo Piu / 25.7.2014
— Vamos melhorar os mecanismos de seleção, capacitação e correição, e disso vou cuidar pessoalmente. Toda operação terá planejamento, funções especificadas e efetivo completo. Vamos implementar uma política de “câmera, polícia, ação”, que visa ao monitoramento e à avaliação da operação — prometeu Crivella, referindo-se à instalação de câmeras nas fardas.

Corregedorias de polícia independentes é a proposta de Tarcísio Motta
Foto: Gustavo Stephan / 25.5.2008
— Temos que criar uma ouvidoria e uma corregedoria externas, sem contato com a Secretaria de Segurança, além de reformular os estatutos das polícias e melhorar a formação, investindo numa polícia mais democrática e que respeite os direitos humanos — defendeu Motta.


O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, também comentou ontem os casos de violência policial. Beltrame afirmou que a polícia melhorou nos últimos anos.

— A polícia é outra hoje. Mas ainda existem problemas pontuais, e estamos separando essas pessoas e punindo-as — defendeu Beltrame.

Fonte: Extra Online

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