Obra estratégica mais importante do Estado do Rio das últimas décadas, o Arco Metropolitano vai interligar rodovias federais que cortam o território fluminense, integrando vários grandes complexos industriais e transformando a Baixada Fluminense em um corredor logístico. Estimativa inicial da Secretaria de Obras prevê que 25 mil veículos por dia usem a estrada na época da inauguração. Este número deve atingir 45 mil em 2030.
Fundamental para o crescimento do segmento de cargas, o Arco vai proporcionar mais agilidade, qualidade e rapidez ao setor de transportes e também contribuirá para a redução dos custos. Uma carga vinda hoje por caminhão de Minas Gerais para o Porto de Itaguaí pela BR-040 precisa passar pela congestionada Avenida Brasil. Com o Arco, a via poderá ser evitada e haverá ganho de tempo no frete, permitindo uma diminuição do custo final.
Milhares de veículos, em especial caminhões de carga, deixarão de passar pela zona urbana da capital depois da inauguração do Arco, desafogando a Ponte Rio-Niterói e as vias expressas de entrada e saída do Rio. O Arco fará conexões fundamentais para reestruturar a malha rodoviária da região: BR-040 (Rio-Belo Horizonte-Brasília), BR-465 (antiga Rio-São Paulo), BR-116 (Via Dutra) e BR-101 (Santos- Rio-Nordeste).
- O Arco Metropolitano vai consolidar o estado como um dos principais centros logísticos do país - afirmou o secretário de Obras, Hudson Braga.
Com extensão de 145 quilômetros, o empreendimento ligará a BR-101 Norte, em Itaboraí, à BR-101 Sul, em Itaguaí, em pista dupla com duas faixas de ida e duas de volta. A velocidade média será de 100 quilômetros por hora.
Haverá trevos de interseção com a Via Dutra e com a antiga Rio-São Paulo (BR-465), ambas em Seropédica, com a Washington Luiz e com a Rio-Teresópolis, em Duque de Caxias.
Fonte: Governo do Estado RJ
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