O Tribunal de Contas do Estado do Rio vai fazer uma auditoria especial em Duque de Caxias para apurar os problemas na coleta de lixo, a falta de médicos no Hospital da Posse e as escolas interditadas devido à falta de condições para funcionar. O presidente do TCE, Jonas Lopes de Carvalho Junior, determinou ainda que seja investigado o desaparecimento de computadores e de kits gás dos carros da prefeitura, constatados pelo prefeito Alexandre Cardoso ao assumir o cargo.
Uma equipe do TCE vai hoje a Caxias para solicitar documentos e verificar os fatos que vêm sendo narrados pelo EXTRA. Ontem, o jornal "O Dia" mostrou que a nova gestão não encontrou computadores na prefeitura, nem os equipamentos de gás nos carros oficiais.
Segundo o presidente do TCE, o mesmo procedimento poderá ser adotado em cidades com problemas semelhantes. Em São Gonçalo, por exemplo, os discos rígidos das memórias de computador foram substituídos.
— Estamos mantendo a nossa fiscalização rotineira nos 91 municípios jurisdicionados, mas não temos condições de fazer auditorias especiais em vários municípios ao mesmo tempo — explicou Jonas Lopes, em nota enviada por sua assessoria.
A coleta de documentos e informações e a produção do relatório da auditoria deverão durar cerca de um mês e meio. Em seguida, o texto é encaminhado a um dos sete conselheiros do TCE, para que decida seu voto e o envie à avaliação do plenário. O plenário do TCE pode responsabilizar os gestores e encaminhar o resultado da investigação ao Ministério Público estadual, para que as ações legais pertinentes sejam providenciadas.
Em Caxias, uma dos pontos da auditoria vai investigar as contas do IGEPP — a empresa que administra o Hospital Moacyr do Carmo. Na mesma unidade, outro problema é o lixo hospitalar, que não recebe tratamento adequado. Cardoso vai contratar uma empresa específica para tratá-lo.
Fonte: Extra Online
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