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Prédio Utilizado pela Vigilância Sanitária de Belford Roxo foi abandonado.

Castelinho era usado como sede da Vigilância Sanitária agora está abandonado.
Em fase de transição política, cidade também sofre com acúmulo de lixo pelas ruas. O período de transição no poder tem reservado surpresas nada agradáveis para a população de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Um mês e meio após não reeleger o prefeito Alcides Rolim (PT), moradores da cidade enfrentam problemas na coleta de lixo e veem um prédio antigamente utilizado pela Vigilância Sanitária ser abandonado. Os alertas foram dados pelos leitores Igor Manhães Cabral e Danilo Ferreira da Rocha.

A falta de atendimento básico ao cidadão pode ser facilmente percebida: basta ligar para os telefones da prefeitura. O Eu-Repórter tentou contato desde a última quinta-feira (29), porém os números permanecem ocupados todo o tempo. A situação tem gerado críticas na cidade.

No bairro de Heliópolis, um prédio em forma de castelo, popularmente conhecido como ‘castelinho’, estava sendo utilizado como sede da Vigilância Sanitária municipal até dois meses atrás. Desde então, o imóvel, erguido na década de 1950 pelo general José Muller, que dá nome à rua, foi pichado e teve algumas paredes quebradas.— Sem ninguém para tomar conta, o pessoal invadiu e depredou tudo. Roubaram janelas e móveis. Essa casa é muito querida por todos no bairro. É muito ruim vê-la largada desse jeito — diz o leitor Igor Manhaes.

A atual gestão não foi encontrada para comentar o problema. No entanto, uma assessora da prefeitura, que preferiu não se identificar, confirmou o uso do castelinho de Heliópolis pelo órgão municipal até poucos meses atrás. Não há informação se o espaço é propriedade da prefeitura ou alugado.

Primeiro prefeito do PCdoB eleito em Belford Roxo, Dennis Dauttmam afirma estar ciente do abandono do ‘castelinho’. Ele informou que vai pedir mais informações à equipe de transição para saber o que pode ser feito do imóvel.

Contrato com empresa de coleta será suspenso
Outra triste marca da transição política pela qual a cidade passa é o acúmulo de lixo. Nem mesmo a Avenida Joaquim da Costa Lima, uma das principais vias do município, fica imune ao problema. Foi às margens da via que o leitor Danilo Ferreira da Rocha flagrou uma poça de água parada misturada a montanhas de lixo.

— O prefeito já não fazia muita coisa, por isso nem foi para o segundo turno. Mas agora a situação está dramática, o descaso é total. É muito lixo pela cidade — diz o comerciante Leandro dos Santos, que possui uma loja de materiais de construção no bairro Santa Amélia.

— Aquele lugar é usado pelas crianças para brincar e está em um estado lastimável. A cidade está abandonada — afirma Rocha.

O problema levou Dauttmam a tomar uma decisão antes mesmo de assumir. O futuro prefeito disse que irá suspender o contrato com a empresa Locanty, atual responsável pela coleta no município, e realizar uma nova licitação para o serviço.

— O cidadão precisa ser tratado com respeito e a Locanty não conseguiu atender a população satisfatoriamente — afirma Dauttmam.

Investigada pelo Ministério Público por oferecer propina para vencer licitações, a Locanty também é responsável pela coleta em Duque de Caxias, outro município da Baixada Fluminense que não reelegeu o atual prefeito e sofre com problemas no recolhimento do lixo.
Fonte: O Globo

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