As crianças se divertiram com a contação de histórias de "O Bicho é amigo do bicho". Rafael Barreto / PMBR |
A programação do evento começou pela manhã, com o espetáculo de teatro da obra “Frozen”, passando pela contação de história “O Cabelo de Amora", de Thais Aquino, a oficina Bola Mania e o Painel sobre educação e esporte. Já à tarde, houve mais uma contação de história "O Bicho é Amigo de Bicho", também de Thais Aquino. A peça "Encanto" finalizou com uma roda de conversa com a escritora cubana Teresa Cárdenas, sobre o tema "A Literatura que nos aproxima".
O segundo dia de festival foi mais voltado para o público infantil, principalmente pela manhã, e esteve repleto de alunos e professores da rede municipal de ensino. É importante ressaltar que houve muitas crianças portadoras de deficiência que tiveram toda a acessibilidade necessária para desfrutar de cada uma das atrações sem nenhum problema.
As contadoras de histórias e os bonecos fizeram sucesso com a criançada. Rafael Barreto / PMBR |
Acesso à cultura
Professora de alunos com deficiência auditiva do CIEP Constantino Reis, Taiza Batista, 32 anos, destacou que foi incrível as crianças poderem estar em um evento onde a acessibilidade as ajudou no evento. "As crianças da Baixada Fluminense não têm acesso a esse tipo de cultura. Então é tudo muito importante. Elas ficaram encantadíssimas com tudo que aconteceu." completou Taiza.
Outra educadora do CIEP Constantino Reis, a professora, Amanda Venturini, 38, que também trabalha com alunos com deficiência visual, disse que a arte tem que ser acessível, pois ela leva o indivíduo a conseguir ter uma vida de cidadania e independência para o futuro. "É extremamente emocionante quando os alunos não têm oportunidade de ter acesso muitas das vezes a uma peça de teatro. E aqui, eles conseguem assistir, acompanhando auditivamente", completou Amanda.
Entre as várias crianças que estiveram no evento, uma delas chamou muita atenção com suas danças entre os intervalos de cada atração, que foi o aluno do 5°ano, Kauã Henrique, 11 anos. Ele disse que gostou do projeto, pois pôde aprender bastante e também se divertir muito com os amigos. "Está sendo tudo muito legal, mais até do que pensei. Gostei do teatro, das músicas, da comida, de tudo”, finalizou Kauã.
Fonte: ODia
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