BELFORD ROXO - A Prefeitura de Belford Roxo veiculou aviso nesta quinta feira dia 07/05 comunicando a "Suspensão Temporária" da entrega das cestas básicas do Mutirão Humanitário.
A partir de sábado (09-05), a distribuição voltará a ser feita. Todos os beneficiários estão com o direito garantido e não há risco de não receber a cesta básica. Fique atento, pois a partir desta sexta-feira (08/05), os moradores que ainda não retiraram a cesta começarão a receber novas mensagens com o código (voucher) atualizado, informando a nova data, o local para a retirada da cesta.
Cometários do Blog do Lote XV
Após ser identificadas algumas dificuldades e problemas, em alguns pontos da cidade, onde estavam sendo realizadas a Distribuição das Cestas Básicas a população, que acabou por ocasionar atrasos e aglomerações, a Prefeitura de Belford Roxo tomou a decisão acertada de "Suspender Temporariamente" a distribuição com a finalidade de organizar e dar maior agilidade ao trabalho e consequentemente atender a população da cidade melhor.
Esclarecendo que o Mutirão Humanitário é organizado numa parceria entre o Governo do Estado e as Prefeituras que arcariam com a logistica de Distribuição que não seria nem fácil e nem rápido devido a enorme abrangência territorial, apesar de ter sido feito em CARÁTER EMERGENCIAL, pois o governo entende que as famílias estão necessitadas devido a maior parte da população está parada e sem renda devido ao Isolamento Social provocado pelo Combate ao Novo Coronavírus. O caráter desta matéria do BLOG DO LOTE XV e esclarecer os fatos e informar a população para assim entender os verdadeiros fatores que levaram a não apenas a criação do MUTIRÃO HUMANITÁRIO, mas também por que aconteceram alguns imprevistos que ocasionaram a formação de filas e demora na entrega em alguns locais. Agora vamos esperar pra ver como vai ser.
LEIA MATÉRIA COMPLETA DO GOVERNO DO ESTADO SOBRE O MUTIRÃO HUMANITÁRIO
Mutirão Humanitário vai atender capital e 15 cidades da Região Metropolitana
Primeiras 60 mil cestas básicas das quase 940 mil que serão entregues serão para moradores de Queimados e Itaboraí
Rio de Janeiro, 7 de abril de 2020 - O Governo do Estado do Rio de Janeiro inicia nos próximos dias a entrega das primeiras 60 mil cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade social por conta da pandemia do novo coronavírus. O objetivo é evitar que a fome atinja quem está em isolamento social e não pode trabalhar na capital e em mais 15 municípios da Região Metropolitana.
Os primeiros beneficiados do Mutirão Humanitário serão moradores de Queimados, Itaboraí, Guapimirim e Paracambi que já estão inseridos no Cadastro Único (CadÚnico), base de dados para o Bolsa Família e outros programas sociais. Nas próximas semanas, quase um milhão de cestas devem ser entregues a 2,5 milhões de pessoas no Rio de Janeiro, Itaguaí, São Gonçalo e em outras nove cidades da Baixada Fluminense - Belford Roxo, Duque de Caxias, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, São João de Meriti e Seropédica.
"Esta é uma ação emergencial porque a fome não espera e as pessoas precisam ter acesso a produtos de limpeza para se protegerem do vírus. Estamos fazendo nossa parte, mantendo as pessoas em casa e expandindo a rede de saúde estadual para atender a todos. Juntos, vamos vencer essa pandemia", disse o governador Wilson Witzel, durante coletiva de imprensa no Palácio Guanabara.
As cestas contêm alimentos e material de higiene e limpeza, importantes para a prevenção do Covid-19. Cada cesta pesa 23kg e tem 18 itens: achocolatado, açúcar, arroz, feijão, fubá, farinha de mandioca, café, leite em pó, macarrão, biscoito, molho de tomate, óleo, sal, carne salgada, água sanitária, desinfetante, detergente e sabonete em barra.
Quem vai receber
Terão prioridade famílias em situação de extrema pobreza (com renda mensal de até R$ 89/pessoa), de pobreza (R$ 178/pessoa) e de baixa renda (até meio salário mínimo) na primeira fase da distribuição. Grande parte dessas famílias é chefiada por mulheres.
Outro critério que está sendo usado para entregar as cestas básicas é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de cidades e bairros onde mora a maioria dos trabalhadores informais da Região Metropolitana. O Governo do Estado resolveu priorizar essa área por ser a mais afetada com a pandemia do coronavírus.
Para atender um total de 939.221 famílias que se encaixam no perfil (cerca de 2.509.558 de pessoas), estima-se gastar aproximadamente R$ 100 milhões. As primeiras cestas básicas foram compradas com recursos próprios do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDSODH) e da Fundação Leão XIII, no valor aproximado de R$ 23 milhões.
"Nosso governador Wilson Witzel está unindo esforços de governança com a sociedade civil neste momento tão importante para o estado. Para complementar os recursos necessários, o Governo do Estado está incentivando a criação de um fundo privado, para receber doações da sociedade civil e empresas", explicou a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Fernanda Titonel.
Como receber a cesta
Para evitar aglomerações, a entrega das cestas será feita via agendamento prévio, que será divulgado por telefone pelo Governo do Estado. As famílias com perfil atualizado no CadÚnico receberão duas mensagens por SMS. A primeira informará que a pessoa tem direito à cesta básica. A segunda mensagem enviará um código eletrônico, o QRCode, e o número da cesta, informando dia, hora e local para ir buscar o benefício.
"Usamos a tecnologia para produzir um estudo que nos mostre o número de pessoas em relação à quantidade de equipamentos públicos de cada local. Estamos tendo o cuidado de articular toda a distribuição para que não haja aglomerações. Por isso, vamos especificar o dia, horário e local para cada beneficiário", explica o vice-governador Claudio Castro.
O calendário de distribuição das cestas básicas vai ser divulgado nos canais oficiais do Governo do Estado e na imprensa. A navegação neste site será gratuita, não consome pacote de dados da população e não necessita de uma rede wi-fi.
Já aquelas pessoas que não costumam usar a internet podem validar seus dados e receber o cupom impresso nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) em suas cidades. Quem vive em isolamento social, como idosos, será atendido por assistentes sociais ou agentes comunitários de saúde dos municípios.
Só receberá a cesta básica quem estiver com o cupom contendo número da cesta, data, hora e local de entrega. O beneficiário terá que levar ao posto de distribuição, obrigatoriamente, o cupom e um documento de identificação com foto. Cada pessoa pode ir com um acompanhante somente para a retirada da cesta.
Logística da entrega
A SEDSODH e as secretarias de Governo, de Educação, de Polícia Militar e de Defesa Civil, além da Fundação Leão XIII e do Detran-RJ, estarão envolvidas na distribuição das cestas básicas, em parceria com as prefeituras locais. Os beneficiários vão retirar as cestas em equipamentos públicos como escolas, Faetec’s, Cras, vilas olímpicas e equipamentos culturais.
A Federação de Transporte de Cargas (Fetranscarga) também é parceira do Governo do Estado no Mutirão Humanitário transportando as cestas básicas do centro de distribuição, no Riocentro, para os municípios vizinhos. Estima-se que as carretas farão até 500 viagens para carregar as cestas, sem nenhum custo para o estado.
Como doar
Pessoas físicas ou jurídicas poderão doar qualquer quantia para o Fundo Solidário, que terá recursos destinados a itens da cesta básica. Este fundo será administrado pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), uma instituição sem fins lucrativos, fundada em 2001, no Rio de Janeiro, e que já tem experiência em projetos como o Museu do Amanhã e o Fundo da Mata Atlântica.
Nesta parceria, os funcionários do IDG estão realizando um trabalho pro bono, ou seja, não estão recebendo remuneração pelo serviço. O site do IDG publicará todos os números referentes a captação, origem, valor, processo de compras e destinação de recursos. A conta bancária para doações será divulgada pelo site do IDG (www.idg.org.br).
Transparência
O Mutirão Humanitário é uma iniciativa do governador Wilson Witzel, com apoio da Vice-Governadoria, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e da Secretaria de Governo. Membros do Ministério Público estadual, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), além de um grupo de deputados estaduais e federais também foram convidados para acompanhar o processo de compra e distribuição das cestas básicas.
O Fundo Solidário vai administrar recursos privados e não haverá ingerência do Governo do Estado na gestão financeira. Os depósitos ou transferências devem ser feitos em contas correntes ou plataformas indicadas pelo IDG. Os recursos arrecadados serão usados exclusivamente para a compra das cestas. O IDG colocará toda a sua estrutura de governança à disposição, desde a sua equipe de gestores, de compliance, de auditoria externa independente, além dos conselhos administrativo e fiscal.
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Fonte: PMBR/Governo do Estado RJ
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